MUИĐØ ЄSTRΛИHØ Є ßIZΛRRØ

         ИØSSØ MUИĐØ ИUИČΛ MΛIS SЄRΛ Ø MЄSMO

cada um de nos neste grande mundo que vivemos somos único em cada momento de nossas vidas.cada um de nos e parte deste grande universo A cada nação vive de maneira diferente da outra costumes , rituais, estilo de vida ,crença, e ate mesmo no seus abios Devemos levar em conta que cada ser vive de maneira diferente mas e você esta preparado para  conhecer outras culturas outras maneiras de vida vamos conhecer um pouco este mundo bizarro este   MUИĐØ  ЄXTRΛИHØ


INDIÇE

                       (1)...................................................................O PAIS DOS RATOS

                       (2)........................................OS HOMENS SAGRADOS DA
ÍNDIA

                       (3).......................................CATACUMBA DE PARIS NA FRANÇA

                       (4)..............................................................O SOL DA MEIA NOITE

                       (5)..............................................REALIDADE CRIANÇA ANIMAIS 

                       (6).................................,,,,,,,,,,,,,TRIBO DAS MULHERES GIRAFA

                       (7)..........................A REPÓRTER DE 9 ANOS QUE COBRIU UM 
                                                                                             HOMICÍDIO NO EUA

                       (8)............................COSTUMES AUSTRALIANA ESTRANHOS 
                                                                                   PARA OS BRASILEIROS

                       (9)..........................................................TRADIÇÕES BIZARRAS

                      (10).......................COSTUMES CULTURAIS MUITO ESQUISITO
                                                                                    PARA  OS BRASILEIROS
                                




                       (1) Ø PΛIS ĐØS RΛTØS



Você provavelmente já tinha ouvido falar que a vaca é sagrada na Índia, e poderia até deduzir que outros animais poderiam ser considerados sagrados por lá, mas possivelmente você nunca conseguiria imaginar que os ratos também poderiam ser tão "queridos"... Na verdade eles são as divindades por lá! Sim, os ratos são sagrados em Karni Mata, na Índia Mas o templo não se diferencia só pelos ratos: ele é muito bonito, com enormes paredes revestidas de mármore branco e com seu impressionante portão decorado com ouro e prata. Mas o que chama mais a atenção é que o local é a residência oficial de mais de 20 mil ratos E os fiéis que vão até lá são devotos desses animais. Lá os bichinhos levam uma "vida de rei": eles correm livremente, são alimentados com leite fresco e outras iguarias, e são protegidos por todos ao redor. Se alguém fizer qualquer mal contra os roedores, é considerado um pecador, e se matar um deles então, a pessoa terá de pagar o peso do rato em ouro para poder sair do templo!




                                 












Pra complicar um pouco mais a situação, só se pode entrar no templo descalço, ou no máximo de meias. E você deve imaginar como deve ser o chão por lá: cheio de excrementos e urina de ratos, além de pedaços de comida e tudo mais que você conseguir pensar... Então se você for visitar o local algum dia, se prepare bem com meias muito grossas! Karni Mata ou “templo dos ratos”, se localiza próximo de Bikaner, no Rajastão. Anualmente, o local recebe milhares de visitas dos habitantes locais (hindus) e de turistas das mais variadas partes do mundo. A ideia é homenagear a deusa Durga, e buscar a benção transmitida pelos ratos ao passarem por seus pés. Por isso a tamanha devoção aos bichinhos.
             (2) ØS HØMЄИS SΛĞRΛĐØS ĐΛ íИĐIΛ


Eles vagam pelas ruas da Índia, não têm família, dinheiro, trabalho ou residência fixa. Vivem apenas das doações de pessoas com as quais cruzam pelo caminho. Em geral, seus cabelos são torcidos em longos dreadlocks e a barba que ostentam pode chegar até a cintura. Seus corpos estão quase sempre cobertos por tecidos de aspecto vibrante, ou então por cinzas ou pinturas de tinta colorida – mas não é incomum vê-los usando apenas uma pequena tanga ou mesmo completamente nus.
Esses curiosos personagens são os sadhus, os chamados “homens sagrados” da Índia. Dispostos a seguir um ideal religioso, eles abandonam todas as convenções da vida moderna para se dedicarem ao engrandecimento espiritual, tendo como principal ferramenta a meditação diária, profunda e comprometida.Simbolizando o que há de mais extremo quando se fala em renúncia, os sadhus ocupam um posto único na sociedade hindu, particularmente em vilarejos e pequenas cidades, onde as tradições antigas são mais presentes. Eles são considerados encarnações do divino, imagens do que a vida humana, na visão hinduísta mais tradicional, representa de verdade: iluminação religiosa, livre do ciclo usual de nascimento e morte. O próprio termo sânscrito “sadhu” é bastante rico, podendo ser traduzido como bondoso, compassivo, correto, disciplinado, honrado, nobre, virtuoso e mais uma série de adjetivos semelhantes. A raiz da palavra, “sadh”, forma o verbo “sadhati”, que significa conquistar, vencer, ser bem-sucedido.
     
Os sadhus são praticantes da meditação transcendental e do yoga, além de se dedicarem a diversas rotinas religiosas próprias da classe. Uma das principais é o ritual do banho matinal, sempre às quatro horas, nas águas geladas de um rio ou lago próximo. Após a lavagem, eles se juntam ao redor de uma fogueira e iniciam o dia com uma série de preces e meditação conjunta.Apesar de existirem semelhanças entre eles, os costumes e estilo de vida dos sadhus são bastante variados. Alguns vivem por anos completamente sozinhos em montanhas ou cavernas isoladas da civilização, enquanto outros andam o tempo todo com um dos braços levantado, sem nunca abaixá-lo, ou então permanecem sem pronunciar uma única palavra por décadas – tudo como prova de seu comprometimento. Há, ainda, os sadhus que moram em ashrams e templos nos grandes centros urbanos e também os que vivem em procissões eternas, indo de um local religioso a outro, sem nunca se estabelecerem em um ponto. Parte deles – porém, diferentemente do que se costuma dizer, não todos – têm por hábito o consumo religioso da maconha. Quando fumam, diz-se, eles contemplam a natureza cósmica e a presença de Deus nos desenhos formados pela fumaça que sai dos cachimbos. A erva é proibida por lei na Índia, mas a polícia não persegue os homens sagrados, devido a seu status de quase divindades na sociedade indiana. Por esse mesmo motivo, sadhus não pagam passagem nos trens ou ônibus locais e muitas vezes atuam como curandeiros em suas comunidades, removendo energias ruins e abençoando casamentos

Escolha de vida
Tornar-se um sadhu não é um caminho fácil. O estágio da dedicação total à iluminação é considerado a quarta fase da vida do homem hinduísta, aquela em que se atinge a maior profundidade espiritual entre os humanos. A partir do momento em que o indiano decide tornar-se um sadhu – escolha que pode ser feita tanto por um adolescente quanto por um homem mais velho, por vezes até mesmo casado e com família constituída –, ele precisa renunciar a todos os bens materiais e também ao convívio com os familiares. Nesse processo, o futuro sadhu deve encenar e comparecer ao próprio funeral, um ritual simbólico que representa a morte do homem anterior e o nascimento do ser iluminado. Até mesmo nos registros oficiais do país, o cidadão, a partir da conversão, passa a ser considerado legalmente falecido. 
Após os rituais de iniciação, o sadhu pode ficar anos servindo um outro membro da classe, alguém mais experiente, que se transforma em seu guru. Durante esse período, o aprendiz é submetido a tarefas desafiadoras e, por vezes, humilhantes, até que esteja pronto para seguir seu caminho por conta própria.


Carinho, abandono, charlatões
Atualmente, estima-se que existam por volta de 4 milhões de sadhus na Índia. Por costume, são imensamente respeitados e reverenciados, já que muitos acreditam que suas práticas austeras dão a eles o poder de “limpar” seu karma e também o da comunidade onde vivem. Por isso, vistos como benéficos para a sociedade, os sadhus recebem doações e são amparados pela população. Porém, isso não impede que alguns levem uma vida de extrema pobreza, fome e abandono. Em algumas regiões da Índia eles são vistos sob um certo grau de suspeita, particularmente em meio à população mais cosmopolita do país. Além disso, hoje, especialmente nos pontos turísticos, muitos impostores posam de sadhus para conseguir dinheiro dos desavisados, o que prejudica a imagem dos homens sagrados de verdade, cuja história reflete um pouco – de maneira um pouco radical, mas honesta –, a busca de todos nós: o engrandecimento do espírito e a conexão verdadeira com o divino.

  (3) ČΛTΛČUMßΛS ĐЄ PΛRIS, ИΛ ŦRΛИçΛ
“Pare! Este é o Império da Morte”. O aviso na entrada do túnel deixava claro que vivos são minoria a partir daquele ponto – no máximo 200 pessoas. Continuar é uma escolha pessoal. Nós não pensamos duas vezes e rapidamente entramos no maior ossuário do planeta. São as Catacumbas de Paris, complexos de túneis que cortam praticamente todo o subsolo da capital da França. Ali se encontram os restos mortais de cerca de 6 milhões de parisienses, gente de várias épocas. Ok, não é exatamente o lugar mais glamoroso de Paris, mas como deixar de visitar algo tão inusitado? Nas paredes, um número incontável de crânios, tíbias e outros restos humanos, tudo organizado de forma quase artística. Esculturas e obras de arte também adornam os corredores. Hoje as Catacumbas – ou pelo menos uma pequena parte delas – viraram uma concorrida atração turística. Para visitá-las é preciso enfrentar uma fila de cerca de uma hora, além de desembolsar 8 euros. Só que nem sempre foi assim. Houve uma época que o Império dos Mortos não aceitava turistas.

  Paris foi uma cidade do Império Romano, sendo, portanto, habitada há séculos. Durante todo esse período, os cemitérios da cidade foram ocupados por gente que morreu de todas as formas possíveis: em guerras, batalhas, massacres, vítimas de doenças, pestes, e até mesmo, pasmem, de causas naturais. Após milênios de ocupação humana, Paris chegou ao século 18 com um problema de superpopulação nos cemitérios, muitos deles localizados dentro da cidade.  O Cimetière des Innocents, na época o mais velho de Paris e em uso desde a Idade Média, tinha sido convertido numa espécie de sepultura coletiva onde até 1500 mortos ocupavam a mesma tumba. Tudo isso começou a incomodar os vizinhos vivos. Os cemitérios contaminavam os reservatórios de água de Paris, fazendo com que mais gente resolvesse bater as botas e passar para o lado de lá, aumentando o problema, que virou quase que uma bola de neve, só que de ossos  

A solução encontrada pelo Rei foi uma espécie de reforma agrária para um MST diferente: o movimento dos sem tumba.
Ao longo dos séculos, diversas minas subterrâneas foram escavadas ao redor de Paris. Boa parte das pedras usadas na construção da cidade saíram dessas minas, que com o tempo caíram no esquecimento. Quando chegou o século 17, ninguém sabia a profundidade e o tamanho das galerias que se escondiam debaixo de Paris. O problema é que nessa época a cidade já tinha crescido, ocupando os espaços acima das antigas minas. O resultado? Diversos acidentes e desabamentos, o mais significativo deles em 1774. Foi nesse ano que uma casa desabou, na rua d’Enfer, perto da atual Avenue Denfert-Rochereau.
Esse desabamento foi o estopim para que o Rei Luís XVI, o mesmo que depois perdeu a cabeça na revolução francesa, criasse uma comissão para investigar o que diabos havia debaixo da Paris. Durante anos, essa comissão catalogou os subterrâneos da cidade, reforçou a estrutura das áreas que corriam risco de cair e nomeou as galerias de acordo com as ruas que passavam acima delas. Enfim, finalmente tudo ia bem na Paris subterrânea. Foi nessa época que os mortos chegaram.
                              
Em 1780, outro desabamento acordou os mortos e incomodou os vivos. Por causa do peso excessivo das sepulturas, um dos muros do Cimetière des Innocents cedeu. O Rei ordenou que o cemitério fosse fechado, assim como todos os outros que ficavam dentro da cidade.Juntar um problema com o outro foi uma decisão quase óbvia e, alguns anos mais tarde, os restos mortais de milhões de parisienses foram retirados desses cemitérios e colocados em parte das galerias subterrâneas recentemente reformadasA mudança dos mortos não foi fácil e muito menos um trabalho que qualquer um topasse fazer. De qualquer forma, os parisienses resolveram tirar vantagem da situação. Sabe aquela história de que nossos antepassados iluminam o caminho dos vivos? Isso teve um significado literal na Paris do século 18. Por conta da superpopulação a la Bangladesh, faltava oxigênio nas tumbas do cemitério. Com isso, mesmo corpos enterrados há décadas não estavam completamente decompostos e uma enorme quantidade de gordura humana foi retirada das tumbas. Se os ossos foram para as Catacumbas, a gordura foi para as fábricas de sabão e velas. É sério isso. Se você não acredita em mim, leia esse artigo da Scientific American. O que você faria se fosse um morto da Idade Média que foi repentinamente acordado, retirado de sua tumba coletiva e levado para galerias espaçosas? Eu acho que aquilo deve ter virado uma festa do arromba, com o galerê sacudindo até os ossos. Além do mais, a história mostrou que criar um Império dos Mortos foi uma decisão com um timing perfeito, afinal poucos anos depois, em 1789, rolou a Revolução Francesa, que fez com que muitos nobres e revolucionários perdessem as cabeças.
Na época, os franceses começaram a enterrar os mortos da revolução diretamente nas Catacumbas. Isso incluiu gente famosa, como Danton, Robespierre e o químico Lavoisier, que depois da morte pode testar na prática seu famoso ensinamento de que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” – até seus ossos, que podem virar atração turística.Durante o século 19, pouco a pouco as Catacumbas se tornaram uma espécie de museu da cidade. Os ossos foram organizados em diversos formatos e alguns monumentos foram criados para os habitantes das profundezas da terra.Escritores ajudaram a aumentar o mito e a curiosidade ao redor das catacumbas. Em “Os Miseráveis”, Victor Hugo explicou que “Paris tem outra Paris debaixo dela”. Décadas mais tarde, o norte-americano Ernest Hemingway costumava encher a cara em festas que rolavam nas catacumbas (há quem lembre que isso não era nada demais, afinal Hemingway  deve ter enchido a cara em toda esquina de Paris, na superfície ou debaixo da terra). Vale dizer que a maior parte do subterrâneo não está coberta de ossos e são simples galerias. Mesmo assim, o termo Catacumbas passou a designar todas as galerias e antigas minas que cortam a cidade. Ao longo dos anos, essas galerias foram utilizadas para festas clandestinas e rituais macabros. Durante a Segunda Guerra Mundial, membros da Resistência Francesa usavam o local como refúgio, ao mesmo tempo em que soldados nazistas perambulavam em outras partes da Paris subterrânea.

Na década de 1960, o governo proibiu a entrada na maior parte das galerias. Hoje, quem entra no local corre o risco de tomar uma multa além, é claro, de se perder e nunca mais sair, virando mais um morador do Império dos Mortos (já aconteceu). A exceção é a parte oficial das Catacumbas de Paris, um trecho com cerca de dois quilômetros – pouquíssimo, se você pensar que são mais de 300 quilômetros de galerias subterrâneas. Uma verdadeira cidade se esconde debaixo de Paris. Para visitá-la, basta descer na estação Denfert-Rochereau do metrô, de terça a domingo (veja o site oficial aqui). Só tenha certeza que você vai chegar cedo, já que a última entrada é às 4 da tarde e apenas 200 pessoas podem descer ao mesmo tempo. Além disso, você certamente não vai querer estar nas Catacumbas quando o dia terminar.Mas o que leva tanta gente a visitar um lugar macabro desses na cidade mais bonita do mundo? Para muitos, a explicação é o fascínio provocado pela morte. É quase impossível não se emocionar em meio aos restos de pessoas que, assim como fazemos hoje, há séculos andaram e viveram pelas mesmas ruas.A procura por uma atração diferente numa cidade cheia de cartões-postais é outra explicação comum. Pra mim, o motivo foi histórico. Como deixar de conhecer um lugar com uma história absurdamente louca como essa? Paris é mesmo uma cidade fantástica. Tem 12 milhões de habitantes na superfície, e outros 6 milhões debaixo das ruas e avenidas da cidade, no Império da Morte.
                           
              (4) Ø   ŞØŁ   ĐΔ   Μ€iΔ   ŇØiŦ€



O fenômeno natural conhecido como sol da meia-noite acontece nos meses de verão nas latitudes norte e nas proximidades ao sul do Círculo Polar Ártico, também pode acontecer próxima ao norte do Círculo Polar Antártico. O Fenômeno do Sol da Meia-Noite Como já explicamos se trata de um fenômeno que acontece nas proximidades dos pólos terrestres durante o verão. O fenômeno permite que o sol seja visto 24h por dia, isso acontece devido a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da sua órbita. Essa inclinação faz com que a luz solar acabe incidindo quase de forma perpendicular sobre os pólos durantes seis meses por ano. O período do chamado sol da meia-noite começa em outubro e se estende até o mês de março no Pólo Sul. No Pólo Norte o período do sol 24h por dia é do mês de abril ao mês de setembro. Esse fenômeno no mínimo curioso pode ser observado nos países da Península da Escandinávia (Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca), Rússia e norte do Canadá em dezembro e da Antártida em julho. Nos pólos o dia e a noite solar duram um semestre inteiro. Uma situação pode ser um pouco estranha, pois durante o verão jamais anoitece. Na costa da Noruega as pessoas sofrem um pouco com isso, pois não é raro que turistas e novos moradoras da costa tenham problemas para dormir.
  Seis Meses de Sol


O eixo da Terra, a cada seis meses, se inclina para um lado e depois para outro. Dessa forma no verão dos pólos a noite praticamente não existe. Já pensou viver num lugar onde nunca escurece? 
O Sol da Meia-Noite na Finlândia – Noite Polar                             O inverno da região da Lapônia central é bastante escuro, pois o sol fica abaixo da linha do horizonte por cerca de 51 dias, isso cria o fenômeno conhecido como Noite Polar. Os finlandeses chamam esse fenômeno de “kaamos”. Mesmo na região sul do país o sol brilha no inverno (dezembro) por apenas umas 4h por dia. Porém, o pôr-do-sol é um espetáculo a parte uma vez que se torna bem mais lento (inclinado) e dessa forma nunca escurece de forma total. Quando a noite não escurece completamente recebe o nome de noite branca.                                                                                                                                                                              Simplificando…

Trata-se de um fenômeno realmente impressionante, mas que tem uma explicação bastante lógica e fácil de entender. A Terra faz uma “viagem” anual ao redor do Sol, o seu eixo de rotação. Durante a realização dessa viagem a Terra em uma inclinação de 23,5 graus em relação à vertical. Sendo assim durante o verão o Hemisférios Norte, Pólo Norte, fica inclinado na direção do sol e durante o inverno fica com inclinado na direção oposta, sem receber o sol. A Terra dá uma volta em torno do seu próprio eixo uma vez por dia, devido a isso uma noite por ano (por volta do dia 21 de junho na Finlândia) o sol não se põe. Da mesma forma num dia por ano (por volta de 21 dezembro na Finlândia) o sol não nasce. Por volta do meio-dia clareia um pouco como se fosse amanhecer, mas o sol realmente não dá as caras. Quanto mais para o norte se vai na Finlândia, a partir do círculo polar ártico, mais noites contarão com a presença ilustre do sol da meia-noite. Também haverão mais dias durante o inverno sem nenhuma luz do sol. Nos ólos tanto o dia como a noite podem durar seis meses.


O Sol da Meia-Noite e o Sono

Quando imaginamos a possibilidade de morar num lugar em que seis meses do ano não tem noite começamos a nos perguntar como as pessoas conseguem manter o seu sono em dia. Pessoas que moram em países como a Finlândia, por exemplo, tem que se acostumar a meses com sol o dia todo e outros meses sem sol.Existe uma grande curiosidade do mundo todo sobre como as pessoas que moram nas regiões polares dormem e qual a relação do sono com as noites e os dias intermináveis. Antigamente, em algumas culturas, durante o inverno os habitantes dessas regiões optavam por dormir mais do que o dobro do tempo por noite do que dormiriam durante o verão. A diferença de horas de sono do inverno e do verão foi sendo reduzida com a passagem do tempo e com a modernização do estilo de vida. Atualmente, as pessoas não podem simplesmente trabalhar mais durante o verão e menos durante o inverno. Porém, isso não significa que os dias de sol que não acabam não são prejudiciais para o sono dos habitantes.
                                      Energia Que Vem do Sol
Repare como num dia em que você acorda e observa através da cortina da janela um pouco de sol parece que a sua energia foi carregada, as pessoas passam a ter mais ânimo para realizar as suas atividades. Porém, imagine não ter folga da luz do sol, ou seja, estar sempre com essa “energia” que vem do sol. Um exemplo claro disso são os moradores do Alasca que enfrentam noites em que as 23h o sol está brilhando como estava as 16h. É difícil que uma pessoa tenha vontade real de dormir com a luz incidindo fora da janela. A escuridão da noite ajuda o corpo a se preparar para dormir fisicamente, quando não se tem essa escuridão as coisas começam a ficar mais difíceis. Uma coisa curiosa é que muitas pessoas que moram nessas regiões com o fenômeno do sol da meia-noite realizam uma grande variedade de atividades durante a noite que na verdade é dia. Os turistas costumam ser os que mais sofrem com a situação, pois os moradores já estão habituados com a situação. Durante o verão as pessoas tentam impedir que a luz do sol entre nas suas casas a noite colocando madeiras nas janelas do quarto, por exemplo. 

  Noites Intermináveis – Desgaste do Sono

Assim como um dia de 24h de sol pode ser complicado para o sono uma noite que se estende pelas 24h também não é nada fácil. Os meses de escuridão são tão ou mais desgastantes em sentido psicológico e físico. Nos meses de inverno as pessoas se expõem a luzes artificiais para tentar fazer um equilíbrio dos mecanismos do sono que estão ligados a luz. O esforço é tentar evitar a depressão e o desgaste de não se ter uma noite de sono e um dia de claridade.

(5) ReAlidAdE  CriaNçA     AnImAiS

Pode parecer incrível, mas a história da humanidade está recheada de lendas e fábulas sobre crianças sendo criadas por animais. Talvez um dos maiores expoentes disso na nossa cultura ocidental, seja o clássico literário de Edgar Rice Borroughs, “Tarzã, o rei dos macacos”. Em contrapartida, na história das civilizações antigas, a criação por animais é parte integrante de sua existência. Veja por exemplo o caso de Rômulo e Remo. Dois gêmeos recém nascidos do século VIII A.C. que abandonados por um tio, encontram numa loba sua mãe adotiva. Alimentados pela loba, Rômulo e Remo crescem e posteriormente são encontrados por um pastor, que os ensina a agir como humanos. Os dois dão origem a uma civilização que posteriormente dominou o mundo: Roma. Ficção? Talvez. Muitas vezes, é bem difícil separar o joio do trigo nessas lendas, mas sabemos que muito do que se pensava ser apenas mitologia tem um fundo de verdade. O ser humano, quando extirpado de seu local numa estrutura social organizada, perde quase completamente o comportamento e adota uma forma de vida eminentemente selvagem, regredindo milhares de anos de evolução num piscar de olhos. 
Geralmente, a tentativa de resgatar essas pessoas e trazê-las de volta para a sociedade de onde saíram, resulta em retumbantes fracassos e sofrimento de ambos os lados. Uma vez selvagem, dificilmente o ser humano consegue se reintegrar à civilização. Este fator, percebido em inúmeros casos de tentativas de reintegração, expõe duramente uma verdade: A de que a Humanidade só evolui em conjunto. Pensamos nossa vida de modo individual e podemos ter a ilusão de que nós nos bastamos, mas essas histórias mostram o quanto somos dependentes do outro. Isso nos mostra também, o poder da linguagem, que permeia as sociedades pré e pós-civilizadas desde um período anterior aos dois milhões de anos atrás e que segundo muitos estudiosos foi o que nos separou dos animais selvagens e propiciou uma rápida ascensão evolutiva e também na cadeia alimentar.

Pensando nisso, acredito que seja interessante agrupar aqui alguns dos mais interessantes e intrigantes casos de crianças que foram adotadas e curiadas por feras selvagens, vivendo como animais, alheios ao mundo e até da percepção de que pertenciam a uma outra espécie.

O menino lobo de Hesse –foto ao lado

Este é um dos casos mais antigos já registrados de crianças humanas vivendo como feras. O menino logo de Hessie foi precariamente registrado, o que gerou conflitos e imprecisões históricas. Estima-se que o menino lobo de Hessie, pode ser a soma de três casos distintos.  
Em 1344, (com variações entre 1544 e 1744) caçadores do reino alemão de Hesse capturaram um menino que tinha entre 7 e 12 anos de idade. O menino estava completamente fora de si, e agia como um animal. Ele estivera vivendo com os lobos durante grande parte de sua vida. Monges Beneditinos que registraram o caso em seus alfarrábios contam que o menino teria sido roubado da família aos três anos, pelos próprios lobos que o criaram. 
Quando descoberto na floresta, o menino vivia nu, se alimentava de carne regurgitada pelos lobos e dormia em tocas cavadas no chão. Além disso, o menino logo de Hesse corria de quatro com extrema habilidade, e era capaz de saltar distâncias impressionantes para sua idade. Tratado como uma curiosidade anormal por seus captores, o menino não sobreviveu mais que uns poucos dias. Existem suposições que a morte do jovem tenha se dado em função de uma dieta reforçada de alimentos cozidos.  O segundo menino de Hessie, como é conhecido, pode ser apenas uma versão errada do primeiro menino, mas também é possível que se trate de uma outra criança. Este nunca teria sido capturado por humanos, embora houvesse tentativas infrutíferas de capturá-lo. Em alguns relatos, o segundo menino teria mordido, arranhado seus captores e fugido para a parte mais densa da floresta na companhia de uma alcatéia, para nunca mais ser visto.



O menino lobo de Wetterau
foto ao lado
O caso do menino Lobo de Wetterau ocorreu em 1344, durante um inverno excepcionalmente frio. Nobres Caçadores que se embrenhavam nas florestas de coníferas em busca dos lobos, descobriram um menino que estava vivendo com uma alcatéia nas proximidades de uma fazenda chamada Echtzel. Os nobres capturaram o menino, que foi levado de volta à civilização. O menino viveu até os oito anos de idade. Especulou-se que dada a proximidade e a pouca idade da criança, ele poderia ter sido roubado da fazenda.



O menino lobo de Ardennes (foto ao lado)

Outro caso interessante de criança capturada por lobos foi relatado no livro “Schediasma de hominum inter ferus educatorum statu naturali solitario”,Publicado em1730. Neste livro, Koenig, Henricus Conradus conta que uma criança foi roubada por lobos e criada por eles. Quando descoberta, ela agia como um animal selvagem e só comia carne crua. Criada por uma família e alimentada gradualmente com outros alimentos, vivendo na presença de outras crianças, seu comportamento bestial foi gradualmente sumindo e ela inclusive aprendeu a falar.


O menino ovelha da Irlanda  (foto ao lado)
No ano de 1672, um jovem de apenas 16 anos foi descoberto preso numa armadilha nas montanhas da Irlanda do Sul. Desde que fugira da casa dos pais quando criança, o jovem viveu com um rebanho de ovelhas selvagens. Embora só comesse capim, ele era curiosamente saudável e também bastante musculoso. Levado numa rede para a Holanda, ele foi entregue aos cuidados do Dr. Nicholas Tulp, de Amsterdã. O menino nunca aprendeu a fala humana e berrou como uma ovelha por toda sua vida.




          Vanya Yudin
O menino pássaro -  foi encontrado em 2008 na cidade de Volgogrado, na Rússia. Na época ele tinha 7 anos de idade e vivia num pequeno apartamento cheio de gaiolas de pássaros que sua mãe criava. Apesar de nunca ter sofrido agressões e nem ter passado fome, Vanya era ignorado pela mãe e só podia conversar com os pássaros. Ela o tratava como sendo um pássaro de estimação. Os assistentes sociais que o resgataram logo perceberam que a única coisa que ele sabia fazer era piar e abanar os braços, principalmente quando se sentia ameaçado ou mal compreendido. O "menino-pássaro" acabou sendo recolhido, passou por uma terapia para aprender a falar e a mãe foi processada.

            
                             
         A menina sumida - em 2007                                                                    um homem da Província de Ratanakiri, no Camboja, percebeu que alguns alimentos tinham sumido de uma caixa. Ele e seus amigos entraram na floresta local para caçar o animal espertinho e encontraram o improvável: uma mulher de 29 anos. Levada à polícia, logo foi reconhecida por um dos policiais que era inclusive seu pai. Uma cicatriz nas costas foi a prova. Era Rochom Pn’gieng, a garota que tinha sumido há mais de 10 anos atrás. Segundo ele, aos 8 anos de idade ela e sua irmã mais nova tinham se perdido na floresta enquanto pastoreavam búfalos em 1979. A mulher parecia entender o que falavam para ela, inclusive obedecia ordens e comandos. Apesar de ser submetida à adaptação, ela apresentou muita dificuldade em se ajustar à vida civilizada e acabou fugindo de volta pra floresta. Foi recapturada e novamente integrada à sociedade. Agora ela vive com os pais em casa mesmo, mas se dá melhor com as crianças de seu vilarejo, com as quais aparentemente se sente muito mais segura.          

As meninas lobo -                                  em 1920 um padre chamado J.A.L. Singh encontrou duas crianças, uma com 3 e outra com 5 anos de idade, vivendo entre uma alcatéia de lobos na floresta de Midnapore, na Ìndia. Amala e Kamala, como foram chamadas depois, eram duas meninas que tinham sido criadas por lobos e que não falavam, mas emitiam grunhidos e rosnados. Também gostavam de comer carne crua e andavam de 4. Elas chegaram a ter terapias de adaptação, mas infelizmente Amala morreu após um ano e Kamala após 9 anos. Kamala chegou a ter um vocabulário um pouco mais extenso que o da irmã que incluía cerca de 50 palavras.




   Natasha  mikhailova
Criada por cães e gatos - Natasha Mikhailova foi encontrada em uma casa na cidade de Chita, na Sibéria, em 2009. A garota de 5 anos era negligenciada por seus pais e chegou a ficar 2 anos inteiros sem contato algum com eles. Os cães e gatos da casa praticamente a criaram e por isso ela latia, rosnava, arranhava a porta e pulava. Também tinha a mania de buscar atenção como os animais. Ninguém sabe como ela sobreviveu aos rigorosos inversos siberianos. Segundo a mãe, o pai pegou a garota e sumiu com ela quando era bebê. O pai na verdade tinha trancado Natasha numa casa em péssimo estado onde ele e seus pais moravam. Os vizinhos nem sequer sabiam que ela estava lá. Quando os policias chegaram para resgatá-la, o homem tentou lutar e impedi-los, mas acabou preso. A mãe também foi presa, suspeita de negligência. Os animais tentaram protegê-la dos policiais e depois de muita luta eles conseguiram pegá-la de volta. A menina foi submetida à terapias de adaptação, mas apresentou uma enorme dificuldade. Os especialistas afirmam que ela não tem problemas mentais, mas precisa de muita terapia para aprender a lidar com humanos.


John Ssebunya                         O menina macaco fugiu com 4 anos de idade para a floresta na Uganda depois de ver o próprio pai matar a mãe. Um bando de macacos acabou acolhendo John. Em 1991 ele foi finalmente encontrado por Millie, uma mulher que fazia parte de uma tribo local. Os macacos do bando tentaram impedir o resgate e o garoto também tentou resistir. O garoto tinha ferimentos por todo o corpo e vermes nos intestinos. Ele nem sequer sabia falar e chorar. Sua readaptação foi tão bem sucedida que ele aprendeu a falar, andar e até cantou no coro infantil "Pearl of Africa". Ele tem uma vida completamente normal agora. Sua história virou um documentário da BBC de 1999.

Axel Rivas

O chileno fugitivo - Axel Rivas foi resgatado do mar em 2001 por policiais enquanto tentava fugir. Ele estava morando numa caverna com cães selvagens no Chile. Depois de ter uma infância conturbada e ser abandonado pelos pais aos 5 anos, Axel já tinha fugido de muitos orfanatos. Aos 8 anos, fugiu do último, onde também era maltratado, e se escondeu numa caverna. Ali encontrou uma família de cães que o acolheu, o alimentou e o protegeu. Quando foi finalmente encontrado, apresentava comportamentos agressivos e depressivos. Como comia restos de latas de lixo de uma cidade próxima, seus dentes estavam totalmente podres. Apesar de ter sido levado para outro orfanato, ele escapou de novo e até hoje não foi encontrado.


traian caldarar 
     O romeno perdido - Traian Caldarar fugiu de casa depois que sua mãe abandonou a família por causa da violência doméstica que sofria por parte do pai do garoto. Na época ele tinha 4 anos. Foi encontrado aos 7 em Brasov, Romênia, por um pastor cujo carro tinha quebrado e enquanto andava pela estrada flagrou o garoto tentando comer um cachorro morto. Por causa da desnutrição tinha o tamanho de uma criança de 3 anos, raquitismo, feridas infectadas e má circulação. Ele se abrigava numa caixa de papelão e se cobria com um lençol velho. Acredita-se que cães vira-latas o tenham mantido vivo. Foi levado e passou por terapia. O garoto às vezes dormia sob sua cama e ficava irritado se não fosse alimentado. Seu avô agora tem sua guarda e o garoto, já adaptado, frequenta até a escola. Quando perguntaram o que ele achava da escola, esta foi sua resposta: 
"-Eu gosto daqui, de colorir, de brincar e aprender a ler e escrever. Temos brinquedos, carros, ursos de pelúcia e a comida é muito boa!".              


  O indiano lobo -                                                                 Dina Sanichar foi encontrado aos 6 anos de idade em 1867 por caçadores na floresta de Bulandshahr, na Índia.Os caçadores disseram que viram alguns lobos correrem para uma caverna e que estavam sendo seguidos por um garoto que corria de 4. O garoto passou por um tratamento praticamente "primitivo" que consistia em que ele trabalhasse com outras pessoas e convivesse o máximo possível com elas para que inibisse aos poucos seu comportamento selvagem. Deu mais ou menos certo. Ele conseguiu aprender a andar e comer, mas nunca a falar.                  
(6) ŧribø dαs мułЋєrєs Girαfα, ηα ŧαiłâηdiα

Em casas de palha nos vilarejos da região montanhosa, ao norte da Tailândia, vivem as mulheres girafas. Sorridentes e com andar altivo, essas mulheres pertencem à tribo dos Karen Padaung, uma das tribos que, há cerca de 60 anos, fugiram da brutalidade do regime militar na vizinha Myanmar (antiga Birmânia), procurando refúgio nas montanhas do noroeste tailandês. Para esse grupo, o centro da alma é o pescoço, responsável por proteger os habitantes, e a identidade da tribo.Para a tribo dos Padaung, o centro da alma fica no pescoço que, quanto mais comprido, maior a beleza de alguém. Os Padaung também acreditam que a beleza da mulher é proporcional ao comprimento de seu pescoço. E, para que ele cresça cada vez mais, aros são colocados nesta região do corpo ainda na infância — a partir dos cinco anos de idade —, de forma que na idade matrimonial, as mulheres já possuam uma distância entre a cabeça e os ombros entre 25 e 30 centímetros. Elas também usam aros nos pulsos e tornozelos para que os mesmos afinem. Até o final de suas vidas, uma mulher girafa pode carregar mais de 10 quilos de aros no pescoço. Somando estes aros ao peso dos anéis e aros usados em outras partes do corpo, uma mulher chega a carregar até 20 quilos.
Essas argolas provocam uma espécie de ilusão de ótica. À primeira vista, a impressão é que o pescoço é mais comprido. Na verdade, ele é do tamanho normal. O que as argolas fazem é pressionar os ossos da clavícula, fazendo uma deformação na caixa torácica.Para cada inserção de aro, é realizada uma cerimônia: sempre na lua cheia, a curandeira da comunidade massageia delicadamente o pescoço da mulher ou menina. Os aros são colocados até atingir o número de vinte e cinco e nunca são tirados.Não se sabe exatamente quando esta tradição começou, uma vez que o povo padaung foi oprimido por sucessivos regimes ditatoriais ao longo de sua história. No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, com os conflitos entre a população e o regime militar de Mianmar, parte dos membros dessa comunidade que habitava o Estado de Kayah, fugiu para a zona fronteiriça da Tailândia. O reassentamento forçado, a falta de representação política, entre outras violações dos direitos humanos têm justificado a onda de migrações da etnia para a Tailândia, onde a tribo atualmente vive sem autonomia e em condições socialmente incertas.O censo realizado em 2009 estimou que ainda existem cerca de 130.000 membros do grupo, dos quais cerca de 600 residem em três aldeias situadas ao norte do território tailandês. Apesar de o governo local ter concedido a eles a condição de refugiados, a situação não é das melhores: eles podem habitar apenas áreas determinadas pelas autoridades e não conseguem obter a cidadania do país. Além da colheita de alguns produtos orgânicos, as comunidades basicamente sobrevivem a custo do turismo

A celebração de um novo ano



A religião das mulheres-girafa, conhecida como Kan Khwan, reúne influências do budismo tailandês e de práticas ancestrais que consideram sagrados o cosmo, a natureza e todos os seres vivos. O festival de Kay Htein Bo ocorre anualmente, em abril, na província de Mae Hong Son, antes do início da estação chuvosa (que perdura na região, do mês de maio até outubro). Na ocasião, seu deus criador é celebrado e oferendas são feitas aos espíritos para que tenham uma colheita abundante e boa saúde durante todo o ano. É essa a oportunidade para conferir a unificação de diferentes vilas da tribo padaung, das crianças às anciãs, que recebem timidamente seus visitantes. Durante o festival, uma sequência de adivinhações é feita utilizando ossos de galinhas, a fim de prever todo o ano que se segue.



(7) Δ Ř€РóŘŦ€Ř Đ€ ŇØV€ ΔŇØŞ ΩỮ€ ĆØβŘiỮ  ỮΜ  ĦØΜiĆíĐiØ  ŇØŞ  €ỮΔ 


"EXCLUSIVO: assassinato na rua Nove!



Com esse título, Hilde Kate Lysiak publicou em seu jornal comunitário online a notícia de um homicídio, que ocorreu no sábado passado no pequeno distrito de Selinsgrove, no Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Hilde tem nove anos e não apenas incluiu informações e fez um vídeo da cena do crime, como também chegou ao local muito antes de outros veículos. No entanto, vários adultos reagiram com indignação nas redes sociais, acusando o pai – um ex-jornalista – de irresponsabilidade por deixar sua filha cobrir um crime e aconselharam a menina a "brincar com bonecas". Jornal com giz de cera

Hilde Lysiak começou a se envolver com o jornalismo aos 7 anos, fazendo um jornal para sua família com giz de cera, que logo se transformou em uma fonte comunitária de notícias com site na internet e página no Facebook. Em 2014, lançou o "Orange Street News" (Notícias da Rua Orange, em tradução livre), abrindo com a notícia do nascimento da sua irmã. Aos 8 anos já cobria as reuniões do conselho municipal de Selinsgrove, um distrito de 5 mil habitantes, e entrevistava empresários locais, mas ela diz que "crime é definitivamente meu (assunto) favorito". Hilde recebeu ajuda de seu pai, Matthew Lysiak, escritor e ex-jornalista do New York Daily News, que frequentemente a levava consigo em seu trabalho de repórter. Sua irmã mais velha, Isabel Rose, de 12 anos, cuida dos vídeos e das fotos das reportagens. Ela já cobriu a morte a tiros de um gambá, que poderia ter raiva, pela polícia, vários atos de vandalismo e a situação das lojas vazias na zona comercial de Selinsgrove. "Suas notícias são geralmente positivas", disse Matthew Lysiak à agência AP. "(Mas), à medida que ganhou confiança, ela começou a sair dessa rotina". E, no sábado, a menina foi informada por uma de suas fontes sobre um possível assassinato ocorrido perto da sua casa.

'Fontes'

A pequena repórter correu até a cena do crime e começou a fazer perguntas. Em seu jornal informou sobre a morte de uma mulher. Acrescentou que a polícia não estava confirmando os detalhes.

Também escreveu que os moradores da área haviam sido orientados a não falar com a imprensa. Posteriormente, o site Penn Live informou que a mulher, de 75 anos, foi morta com diversos golpes na cabeça e tronco e que o caso está sendo tratado pela polícia como um homicídio. Mas no "Orange Street News" a notícia, acompanhada de um vídeo, foi publicada horas antes que outros veículos chegassem à cena do crime. Pouco depois, as redes sociais estavam cheias de comentários negativos. Alguns culpavam os pais da menina por deixá-la envolver-se nesse tipo de caso, outros a aconselhavam a brincar. "Acho que ela tem muito talento e suas aspirações são grandes, mas o caso é provavelmente muito grande para que uma menina de 9 anos lide com ele", opinou uma enfermeira no Facebook




Jornalismo versus bonecas


Mas o comentário que realmente irritou Hilde foi de alguém que escreveu: "me parece repugnante que uma menina tão adorável ache que é uma jornalista de verdade".
"Sei que estou incomodando alguns de vocês e que vocês gostariam que eu ficasse quieta e em silêncio porque tenho 9 anos", disse Hilde em um vídeo que postou como resposta. "Mas se querem que eu deixe de cobrir as notícias, então, saiam (da frente) de seus computadores e façam algo a respeito das notícias. Aí está: pareço suficientemente adorável assim?" Hilde insiste que continuará com seu trabalho jornalístico. "O fato de eu ter 9 anos não significa que não possa cobrir uma grande história." Questionada se daria seguimento à notícia do crime da rua Nove, respondeu: "Terão de descobrir na próxima edição do 'Orange Street News'".

(8) CoStUmEs  aUsTrAlIaNoS  EsTrAnHoS  PaRa  bRaSiLeIrOs
Muitos hábitos e costumes australianos ainda são bastante diferentes dos brasileiros por isso resolvi separar abaixo os costumes da Austrália mais comuns e que geralmente levam um tempinho para se acostumar.
Não escovar os dentes após as refeições

O Australiano em média escova os dentes apenas duas vezes por dia, geralmente de manhã ao acordar e antes de dormir. A própria pasta de dente aqui vem com a recomendação de se escovar os dentes 2 vezes ao dia. um caso de um senhor que no meu seu primeiro emprego aqui fui pego por um colega de trabalho escovando o dente no banheiro da empresa. Ele achou aquele meu hábito tão esquisito que veio me perguntar por que eu estava escovando os dentes. Minha resposta o deixou ainda mais intrigado: Por que eu acabei de almoçar!



Não matar aranhas, baratas e outros insetos


Insetos na Austrálias devem ser preservados por algum tipo de código ambiental, pois eles vivem em perfeita harmonia com a comunidade australiana. Aqui não raramente ao verem uma barata ou aranha em casa, na melhor das hipóteses eles vão pegá-la com uma folha de papel e coloca-la para fora de casa. Matar jamais. Muitos brasileiros são repreendidos quando matam uma aranha. Uma amiga me disse que ao acordar na primeira semana aqui viu uma aranha maior que sua mão na parede da sala. Saiu correndo e foi avisar o dono da casa, um australiano de 60 anos, que havia uma aranha enorme na sala, ao que ele calmamente respondeu: Ah, esta é a Charlie, ela mora aqui.


Não mexer com Mulheres na Rua


Algumas mulheres entram em depressão aqui por causa disso, mas os australianos não mexem absolutamente com nenhuma mulher na rua. Você pode sair de biquini por ai que ninguém vai se dar ao trabalho de mandar nem um simples assobio. Quando isso acontece vem de algum estrangeiro.

   Estacionamento Grátis pelas Primeiras 3 horas
Um morador  ficou duas semanas sem acreditar que os estacionamentos de shoppings e estacionamentos públicos eram geralmente grátis pelas primeiras 3 horas. Você pode ir ao shopping, fazer as compras, almoçar, dar uma volta a pé pela região e depois pegar o carro sem pagar um centavo pelo estacionamento e além disso, mesmo nos dias mais cheios não é impossível arrumar uma vaga.
Tudo Fecha às 5 hs PM
Tudo aqui fecha às 5 da tarde. Lojas de shopping, farmácias, lojas em geral e até alguns cafés fecham as portas a esta hora. Não sei como os shoppings sobrevivem uma vez que é justamente na hora em que as lojas estão abertas que você está no escritório trabalhando. A excessão é quinta feira em que tudo fica aberto até às 8 da noite.






Festa Infantil para Crianças
Aqui as festas de aniversário são para crianças e crianças somente. Apenas os amigos próximos do aniversariantes são convidados, não são convidados adultos, nem os irmãos mais novos ou mais velhos de qualquer criança convidada. Não tem cerveja, salgadinho para os pais, etc. As festas geralmente duram duas horas das quais você chega, deixa seu filho e volta pontualmente duas horas depois para apanhá-lo. Não tem refrigerante ou outros doces, geralmente são servidos sucos artificiais e pão de forma com um granulado colorido em cima Por falar em festa aqui todas as festas tem hora de início e fim que são rigidamente obedecidas. Muitas vezes o evento brasileiro, nao tem hora para terminar mas por volta das 9:00, 9:30 da noite  os australianos ja estâo  indo embora.
Portas sem Chave por Dentro

na autralia você só usa a chave para abrir a porta pelo lado de fora. Pelo lado de dentro tem uma espécie de alavanca que você vira para fechar e abrir. Além disso a maioria das portas te trancará pra fora se você sair com pressa e esquecer as chaves em casa.







                                                                                                Lavar Louça ao Modo Australiano






O jeito que eles lavam louças aqui não é muito agradável. Ao contrário dos EUA onde Wash Up quer dizer lavar as mãos, aqui é lavar a louça. Para lavar as louças aqui eles enchem a pia de água, mergulham as louças sujas dentros, passam sabão, enxaguam na mesma água suja e colocam para secar.





Faxineira

Aqui na Austrália você pode contratar uma pessoa ou empresa para fazer uma faxina na sua casa. Vai custar de $25,00 a $70 dólares por hora de trabalho, leva em média 2 a 4 horas e você não notará quase nenhuma diferença. A faxina aqui resume-se a passar um pano nos móveis, um mop (uma espécie de rodo com um paninho na ponta) no piso do banheiro e da cozinha, um paninho úmido nas pias e nos banheiros e arrumar a cama e organizar alguma bagunça. Nada daquela limpeza pesada. Minha cunhada uma vez contratou uma empresa de limpeza e eles não se deram nem ao trabalho de colocar os pratos na lava-louças. Mais que isso, Não se deram nem ao trabalho de tirar um prato que estava em cima da pia para passar um pano embaixo, passaram o pano contornando o prato.Por falar em faxineira esqueça este tipo de luxo aqui. Ele praticamente não existe. um australiano em visita ao Brasil ficou impressionado ao ver como as pessoas vivem aqui mas por lá não vivem sem empregada. Minha própria família estava desesperada por que a empregada tinha ido embora e não tinham conseguido encontrar outra. Aqui nem famílias multi-milionárias tem empregadas.

Banho de 5 Minutos





Aqui na Austrália os banhos geralmente não podem passar de 5 minutos, principalmente se você está morando na casa de alguém como uma shared ou Homestay. Quando você for morar sozinho pode fazer o que quiser, mas lembre-se que a água é um recurso escasso na Austrália e toda moderação é bem vinda.









Picnic

os brasileiros adoram, mas como você nunca faz isso no Brasil, você vai aos seus primeiros picnics achando que vai ser roubado ou que a cada 15 segundos alguém vai aparecer te pedindo algo. Aqui os australianos fazem picnics o tempo todo e em todos os lugares, principalmente lugares com uma boa vista. De vez em quando voçe ira ver familias autraliana comendo alguma coisa em North Head, ou fazemos picnics com amigos em outros lugares.


Casamento Australiano

A maioria dos casamentos na Austrália acontecem em parques, praias e qualquer outro lugar lindo ao ar livre








Andar Descalço


Aqui você vê os australianos andando descalços em todos os lugares. Seja no supermercado, na rua, no shopping, vire e mexe você vê alguém andando descalço, mas o pior são as estudantes de colégio que muitas vezes você as vê andando de meias na rua após as aulas. pobre das mães que tem que lavar as meias depois.












outros costumes na autralia 
Gap e Sabatical Year
Aqui na Austrália existe um costume comum chamado Gap Year e Sabbatical year. O Gap Year é um ano que as pessoas que acabaram o High School tiram antes de começar a faculdade. Geralmente passam este ano viajando por diversos países antes de voltar para a Austrália. O Sabbatical year é um ano que a pessoa tira durante oi trabalho. Geralmente a cada 7 anos a pessoa tira um ano para viajar, começar um projeto ou simplesmente não fazer nada. As vezes o período é menor, mas em todas as empresas em que trabalhei era comum ver um povo tirando 3 meses, 6 meses ou 1 ano de férias de vez em quando.
Bring Your Own
Em alguns restaurantes você pode levar sua própria bebida alcoólica de casa e em quase todos você pode pedir água de graça.
Weekend Surcharge
Por falar em restaurantes, em muitos deles o valor é mais caro aos finais de semana. É conhecido como Weekend Surcharge e chega a ser em média 10% mais caro do que durante a semana 

Estes são alguns costumes. na austrália 

(9)  TRΛĐIçØЄS     ßIZΛRRΛS

Cada religião e cultura têm o que muitos consideram tradições estranhas ou ritos de passagem, mas que parecem perfeitamente aceitáveis para os realizam esses atos. Cada religião tem cerimônias e práticas que marcam as questões da vida, nascimento, casamento, a transição para vida adulta, e morte, muitas das quais podem soar incomuns para os não praticantes. 
Às vezes as pessoas praticam alguns rituais que são adotados como uma parte da religião; porém algumas vão contra os princípios de vida humanos, causando certa polemica. Há muitas tradições que parecem realmente bizarras para o mundo, onde não são seguidas. Confira nesta seleção estão em destaque as 10 bizarras tradições ao redor do mundo.
(1) Festival de Piercings Hindu Thaipusam


Durante a celebração do feriado religioso Thaipusam, os hindus declaram sua devoção ao Senhor Murugan pelas várias partes de piercing de seus corpos. Isso é observado que ocorre principalemnte em países que há uma presença significante da comunidade Tamil, como Índia, Sri Lanka, Malásia, Tailândia, entre outros.

 (2)        La Tomatina

A maior luta de tomate do mundo. La Tomatina, o Festival Anual de Jogar Tomate, mantido na cidade valenciana de Buñol, Espanha. E é realizado na última quarta-feira de agosto, durante a semana de festividades de Buñol. Os participantes jogam tomates e se envolvem nesta luta de tomate, puramente pela diversão






    (3)    Luvas de formiga

O Ritual de Iniciação mais doloroso, para a tribo Satere-Mawe da Amazônia, onde não é possível se tornar um homem se não se fizer parte deste ritual. O inseto com a picada mais dolorosa do mundo. A picada destas formigas tucandeira foi comparada com uma bala atingindo a carne.

Assim que as formigas são capturadas, são drogados por algumas ervas dadas por um feiticeiro da tribo. Mais tarde, enquanto as formigas estão dormindo em seu estado induzido por medicamento, são colocadas em uma luva de malha tecida com o ferrão no interior. 
Quando as formigas acordam, se encontram presas e se tornam muito irritadas e agressivas. Os garotos devem colocar as luvas e manter as mesmas por cerca de 10 minutos enquanto eles fazem uma dança para tirar a mente da dor. No entanto, os jovens desta tribo devem suportar esta dor 20 vezes antes que possam provar que são guerreiros.



(4) Ritual de Sepultamento Yanomami
Os rituais funerários para parentes mortos são muito importante na tribo Yanomami, localizado entre Venezuela e Brasil. As pessoas desta tribo desejam assegurar a paz para as almas da pessoa morta.

Quando um Yanomami morre, seu corpo é queimado. A cinza e osso em pó são misturados em uma sopa de banana. Seu povo então bebe a sopa de banana consistindo da cinza e osso da pessoa morta. Eles acreditam que ingerindo os restos de um amado, seu espírito viverá com eles para sempre.





  
                               (5) afinamento dos dentes 
Uma das maiores cerimônias religiosas hindu. A cerimônia é de grande importância na cultura balinesa e tem como significado a passagem da puberdade para idade adulta.

Este ritual é para homens e mulheres e deve ser completado antes do casamento; é algumas vezes incorporado na cerimônia de casamento. Esta cerimônia é executada por alisamento do dente, ficando similar ao dente canino. No sistema de crença hindu balinesa, esta celebração ajuda pessoas a livrar-se de todas as forças do mal, invisíveis.


(6)Banheiro de Proibição de Tidong
Os casamentos na comunidade indonésia de Tidong tem tradições que são realmente únicas. Talvez o mais adorável de seus costumes seja a que o noivo não é permitido ver o rosto da noiva até que ele cante para ela várias canções de amor.

Mas a mais estranha de todas é esta, que a noiva e noivo não estão autorizados a usar o banheiro por 3 dias e noites após o casamento. As pessoas de Tidong acreditam que não praticando o ritual de 3 dias e noites traria um azar terrível para o casal, um casamento desfeito, infidelidade, ou morte de seus filhos em idade jovem.


(7) Dança Famadihana com Morto

O Famadihana é um festival tradicional que é celebrado em áreas urbana e rural do país, especialmente em Madagascar, é o mais popular entre as comunidades tribais.

É uma tradição funerária, em que as pessoas trazem adiante os corpos de seus antepassados das criptas familiares, e embrulham os mesmos em pano fresco, então dançam com os cadáveres em torno do túmulo com música ao vivo.

Em Madagascar isto se tornou um ritual normal, geralmente uma vez a cada 7 anos, e o costume traz junto grandes famílias em celebrações de parentesco.


(8) Corte de Dedo da Tribo Dani

A tribo Dani, ou Ndani, é de pessoas indígenas que habitam as terras férteis do Vale de Baliem em West Papua, Nova Guiné. Os membros desta tribo cortam os dedos como uma forma de mostrar sua dor em cerimônias fúnebres. E junto com amputação, eles também mancham seus rostos com cinzas e argila, como uma expressão de tristeza


(9) o arremesso de bebe na india



O ritual bizarro, de arremesso de recém-nascidos de um templo de 50 pés de altura e capturá-los em um pano é celebrado na Índia nos últimos 500 anos.

É praticado por casais que são abençoados com uma criança, após tomar um voto no templo Sri Santeswar próximo a Indi, no estado de Karnataka. O ritual é observado por muçulmanos e hindus a cada ano e ocorre com um forte esquema de segurança. O ritual ocorre na primeira semana de dezembro, e acredita-se trazer saúde, prosperidade, e sorte para os recém-chegados                                                                                                                                             (10)Luto de Muharram


O Luto de Muharram é um importante período de luto em islã xiita, ocorrendo em Muharram, no primeiro mês do calendário islâmico. É também chamado de Recordação de Muharram. Muitos dos eventos associados com a recordação ocorrem nos corredores da congregação conhecida como Hussainia.

O evento atinge seu clímax na manhã do décimo dia, conhecido como Ashura. Alguns grupos de muçulmanos xiitas se juntam em prática árdua que envolve açoitamento do próprio corpo com correntes especiais que têm navalhas e facas anexadas. Este costume é observado por pessoas do Irã, Bahrain, Índia, Líbano, Iraque e Paquistão

 (10) cOsTuMeS CuLtUrAiS MuItO EsQuIsItOs pArA Os bRaSiLeIrOs 
O nosso planeta é, sempre foi e sempre será um lugar absolutamente fascinante. Por mais que esteja cada vez menor, pelo menos no quesito “distâncias”, há espaço de sobra para uma variedade incrível e apaixonante de culturas. Se a gente não precisa ir muito longe para conhecer pessoas diferentes, imagine só o que podemos encontrar em comunidades que vivem isoladas lá do outro lado do mundo.

Essa é uma pequena amostra de costumes de culturas bastante específicas que, para nós, podem ser estranhos, mas são encarados com a maior naturalidade por quem aprendeu a viver com eles:


O Taarof é uma prática típica do Irã que consiste em realizar um gesto de respeito e deferência, embora seja geralmente entendido que tal gesto deva ser recusado. Por exemplo, em alguns estabelecimentos, é considerado educado para o lojista recusar o pagamento de um cliente de uma posição social mais elevada. O cliente entende, porém, que a resposta correta é insistir para pagar. O lojista pode recusar o pagamento várias vezes antes de permitir que o cliente o convença a aceitar. Minha nossa! É quase um “deixa que eu deixo” .Essa prática é muito confusa para turistas de países estrangeiros. Aliás, com não seria!? O Taarof também pode se estender a convites sociais. Mas, de acordo com a cultura iraniana, entende-se que um convite para visitar um lar de família, não importa o quão entusiasmado seja esse convite, é uma mera formalidade. Caso a pessoa aceitar, o convidado – que não é desejado – pode acabar em uma situação bastante desconfortável. Daí eu te pergunto, caro leitor: qual é a necessidade de tudo isso? Só quem nasceu nessa cultura pode entender.

O Pagmamano é um gesto que simboliza respeito pelos mais velhos. É semelhante a curvar-se, só que pegando a mão de uma pessoa idosa e pressionando-a contra sua própria testa. A prática faz partes dos costumes culturais nas Filipinas e também em algumas partes da Malásia e da Indonésia. Alguns dizem que esse hábito foi emprestado dos chineses séculos atrás, quando os filipinos começaram a se aclimatar à cultura de viajantes e mercadores. É muito comum em reuniões de família, para ensinar as crianças a pedirem uma bênção aos parentes mais velhos. Outro costume parecido com este, de respeito com os mais velhos, é o de abordá-los com palavras “po” e “opo”. Por exemplo, “Ano yun?”, que significa “O que é isso?”, é uma frase comum. No entanto, a adição de “po” (“Ano po yun?”) já significa o respeito à pessoa a que você está se dirigindo. É algo como “senhor” e “senhora” da nossa cultura.


bayanihan



Outro costume singular da cultura filipina é o bayanihan, que consiste na prática de literalmente mover uma casa inteira para um novo local. Sim, no melhor estilo de Up – Altas Aventuras. Só que talvez sem os balões.Os moradores se reúnem para erguer as estruturas, levantando tudo do chão a uma boa altura. Em alguns casos, esse procedimento é feito para evitar danos à construção em caso de inundações ou deslizamentos de terra, mas em outras vezes é feito simplesmente para ter um vizinho melhor. Bayanihan ocorre principalmente em províncias rurais, uma vez que os domicílios encontrados nessas áreas são feitos de materiais mais leves como bambu e madeira. Todo um novo conceito em se mudar de “mala e cuia
.

Pinturas corporais de henna em casamentos 

É apenas impossível falar de costumes culturais exóticos para o ocidente sem mencionar o islã. Ao mesmo tempo em que os hábitos praticados por lá são um tanto estranhos para nós, são também muito fascinantes. Como os casamentos!Os casamentos islâmicos estão mergulhados até o pescoço em tradições seculares e rituais. Por um lado, acredita-se que o melhor dia para a cerimônia acontecer é na quinta-feira, já que sexta-feira é o dia sagrado dos muçulmanos.Outra tradição é a noite de mehndi, ou “henna”. Funciona assim: duas noites antes do casamento, a noiva é cercada por mulheres do seu lado da família, que se juntam para pintar desenhos em suas mãos, braços e pés. Isso acontece para simbolizar a entrada da noiva para a vida adulta. Alguns símbolos também são destinados a dar sorte e fertilidade. Mas enquanto a noite de henna é praticamente uma exposição artística banhada em beleza, o mesmo não pode ser dito para um costume praticado em partes da Escócia chamado de “enegrecimento”. Trata-se de um dia em que amigos da noiva e noivo amarram os dois juntos atrás de picapes antes de desfilar com eles pelas ruas para serem bombardeados com uma variedade de coisas nojentas pelos pedestres. Penas, fuligem, ovos podres e lama são apenas alguns dos horrores de que o casal pode esperar ser coberto. É quase que como um trote. Esta tradição, que é mais divertida para quem não está se casando, é feita para afastar os maus espíritos, e também oferece um momento de conexão para o casal que simboliza as dificuldades que estão a enfrentar (e superar) juntos


Os mudras são selos, marcas ou gestos únicos para o hinduísmo e para o budismo – culturas muito fortes principalmente na Índia. Nada menos que 500 significados diferentes podem ser expressos pela maneira como uma pessoa move suas mãos e dedos. Acredita-se que esses movimentos permitam que o indivíduo possa controlar a energia vital e centrar sua atenção em direção a um determinado objetivo.

Os uidras podem ser vistos em estátuas, pinturas, danças, peças de teatro, yoga e meditação. O mudra Gyana, em que os dedos polegar e indicador se tocam enquanto os outros dedos se estendem para longe da palma da mão, é considerado um gesto que promove a clareza mental e a calma, fazendo com que seja o mais popular para fins de meditação. O mudra Abhaya, que consiste em simplesmente levantar a mão direita com a palma da mão aberta e os dedos estendidos para cima, compartilha um sentido quase que universal com outros gestos simbólicos de várias religiões e culturas. Ele é relacionado com o chakra do coração e comunica a intenção honesta.
O mudra Agni, que consiste em fazer o polegar tocar o dedo do meio enquanto o resto dos dedos se estendem para longe da palma, simboliza o fogo e acredita-se que fazê-lo pode ajudar no processo digestivo
Chegar depois do horário marcado

Em muitas partes do mundo, chegar tarde a um encontro social é algo considerado bastante rude, mas esse não é o caso no Chile. Se o anfitrião diz que o jantar será servido às 20:00, os convidados são esperados em torno de 20:15 ou até 20:30. Chegar na hora ou mais cedo pode significar pegar o anfitrião despreparado, e o convidado será considerado “muito ansioso”. No Equador, chegar com 15-20 minutos de atraso também é considerado ser “no tempo”, e de nós brasileiros não preciso nem comentar. Quem nunca marcou um compromisso para “mais ou menos” uma determinada hora? Nossa agenda também costuma ter uma margem de erro de alguns minutos, para mais ou para menos (ainda que essa última opção seja mais rara).

O álcool e o demônio

A Rússia é um dos países que mais consome álcool no mundo. O problema é que todo esse amor por vodca traz alguns problemas. Por exemplo, o álcool é a principal causa de morte por lá, tanto por conta de doença hepática e intoxicação, quanto por acidentes fatais causados por motoristas bêbados. Como o álcool é uma parte integrante da cultura russa, e esse é um traço mais marcado lá do que em outros países bebuns, há muitas regras de etiqueta para beber na Rússia.
Por exemplo, você não pode colocar um copo de álcool de volta na mesa depois de um brinde, a não ser que ele esteja devidamente esvaziado e com o fundo para cima. Outra coisa: chegar atrasado para o jantar significa que você tem que beber um copo cheio de vodca sem fazer muitas perguntas, até alcançar as pessoas que chegaram no horário. Entre a primeira e a segunda rodada, não deve haver interrupções de qualquer natureza. É pra virar sem medo. Por último, você nunca deve cometer o erro de oferecer um brinde com um copo vazio. Se você fizer isso, você tem que beber toda a garrafa. Os russos também gostam de juramentos, mas o costume é mera superstição. Dizem que quando você amaldiçoar a saúde de outra pessoa de uma maneira sem maldade, você deve cuspir três vezes por cima do ombro esquerdo. Este, simbolicamente, é um cuspe no olho do demônio, para evitar maus presságios.



Bushido, o código de guerreiro do Japão, enfatiza valores de força, lealdade e integridade. Alguns analistas e acadêmicos têm recomendado a sua aplicação no mundo dos negócios, pois práticas inspiradas pelo bushido prezam por trabalhar de forma eficaz e honesta, com os melhores interesses em mente. Já o Seppuku, ou ritual de suicídio, é tido como uma alternativa para derrotar um adversário introduzido pelo samurai. Ele foi particularmente difamado durante a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de soldados japoneses realizaram a prática, optando por tirar suas próprias vidas ao invés de se renderem, mas continua até hoje em muitas partes da Ásia. Exemplos notáveis incluem o suicídio de Yukio Mishima durante manifestações políticas e militares do Japão, em 1970, e o suicídio de Masaharu Nonaka, depois que ele foi demitido de seu emprego em 1999.

Nenhum comentário:

Postar um comentário