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ENIGMαS DO CORPO HUMαNO



ATE ONDE NOSSOS CORPOS CONSEGUE SUPORTAR. ATE ONDE CONSEGUIMOS SUPERAR OS  NOSSOS LIMITES VAMOS DESCOBRIR NESTA PAGINA 





(1)............................................................................................O ANTICHOQUE

(2)...............................................................FORREST GUNP DA VIDA REAL

(3)........................................................................................SUPER MEMORIA 

(4).................................................................SUPER MEMORIA O RETORNO

(5)...................................................................(ICE MAN)   HOMEM DE GELO

(6)......................................A GAROTA DE 7 ANOS QUE NAO SENTE DOR
                                                                                           CANSAÇO OU FOME



(1) O AnTiChOqUe 


Ma Xiangang é um homem capaz de entrar em contato com fios elétricos desencapados sem o menor problema. Tudo começou quando sua televisão estragou e ele quis consertá-la. Durante o processo, tocou acidentalmente em um fio desencapado, e o que causaria algum estrago a qualquer pessoa não fez absolutamente nada em Xiangang. Ele resolveu checar outros tipos de fiação, com tensões ainda maiores e descobriu que não é capaz de levar choques, mas que esse tipo de experiência é capaz de deixá-lo com mais energia e disposição. Cientistas testaram os efeitos de descargas elétricas no corpo de Xiangang e descobriram que ele suporta esse tipo de energia 8 vezes mais do que o resto das pessoas. Crianças, não tentem descobrir se vocês também têm esse tipo de resistência – é bem provável que não.

(2) Fσяяєรт Gυмρ dα vidα яєαl 


Se você é desses que sofrem para correr por dez míseros minutos na academia, prepare-se para morrer de inveja de Dean Karnazes, um americano capaz de percorrer longos períodos correndo sem demonstrar o mínimo cansaço. Alguns dos seus feitos nada modestos incluem a sua participação em 50 maratonas de 50 estados em 50 dias consecutivos. Isso sem falar, é claro, da vez que correu 563 km durante três dias sem parar nem para dormir.  Karnazes passou por alguns exames logo depois das maratonas, incluindo a verificação do CPK, que indica os danos sofridos pelos músculos do corpo após a prática de exercícios. Para se ter uma ideia, um corredor de maratona “normal” teria indicadores de CPK na casa dos 2.400 depois de “apenas” uma maratona; já em Karnazes, esse número era de apenas 447 após 25 maratonas consecutivas. Ou seja, seus músculos não se danificam com o excesso de atividade física e nosso Forrest Gump da vida real é incansável.

(3) SuPeR mEmÓrIa 
Imagine que você tem a missão de ir para uma cidade desconhecida, olhar tudo, reparar nos mínimos detalhes e depois desenhar o que recorda. É bem provável que você se lembre de algum detalhe bacana, mas não poderá descrever e desenhar tudo com precisão — a menos que você seja Stephen Wiltshire, que consegue se lembrar de todos os detalhes depois de apenas uma olhada.

O cara não só recorda tudo o que viu como consegue dar a proporção correta a todos os prédios, construções e detalhes percebidos por seus olhos de águia. Ele viaja o mundo desenhando paisagens e cidades desconhecidas. Outra coisa curiosa a respeito de sua incrível memória fotográfica: Wiltshire não se lembra das paisagens apenas no momento de desenhá-las, mas retém cada imagem em sua mente para sempre, aparentemente. 

Se você, que não lembra nem a data do aniversário da sua mãe, está se perguntando como isso é possível, saiba que Wiltshire possui um tipo de autismo conhecido como savantismo, que caracteriza habilidades de memória extraordinárias. Esse tipo de condição dificulta a comunicação entre as partes do cérebro, o que faz com que algumas áreas sejam superdesenvolvidas enquanto outras ficam em segundo plano.

(4) SuPeRmEmÓrIa, O ReToRnO


  Se no caso anterior falamos de uma pessoa que tem uma excelente memória fotográfica, agora você vai conhecer a história de um homem que se lembra de tudo. Tudo mesmo. Estamos falando de Kim Peek, que, infelizmente, morreu em 2009, mas ainda é considerado um dos homens com a melhor memória do mundo. Ele conseguiu memorizar 12 mil livros e, inclusive, lia duas páginas de uma só vez, no esquema de um olho lendo a página esquerda e o outro, a direita. Estudos já confirmaram que ele era capaz de memorizar 98% de toda a informação que recebia. Sua história serviu de inspiração para o filme “Encontro de Irmãos”.  A explicação para uma memória absurda como a de Peek é a mesma do caso anterior: ele também era portador de savantismo e seu cérebro era capaz de guardar quase todas as informações.

(5) IĆ€ΜΔŇ  


Enquanto muita gente por aí sai de cachecol e luvas ao primeiro sinal de vento mais forte, existe o holandês Wim Hof, capaz de ficar praticamente sem roupa na neve sem sentir frio. E, se você acha que isso é absurdo demais, saiba que o danado já escalou o Monte Everest de shortinho. Ele já participou de experiências bizarras que incluem manter-se submerso em água extremamente gelada. Nesses casos, notou-se que a temperatura do corpo de Hof praticamente não diminuía. Ele explica que usa meditação para evitar pensar no frio como uma ameaça.  Pesquisadores investigaram sua incrível resistência ao frio e descobriram que, de fato, ele consegue controlar seu sistema nervoso central autônomo e suas respostas imunes apenas com meditação, o que significa que ele é capaz mesmo de comandar a resposta do próprio corpo ao frio. Então, quando algum engraçadinho disser que frio é psicológico, é provável que ele tenha razão.


(6) A GaRoTa dE 7 AnOs qUe nÃo sEnTe dOr, CaNsAçO Ou fOmE 


Fãs do seriado “House” devem lembrar do 14º episódio da terceira temporada, em que House trata uma paciente que não consegue sentir dor. Mas, por mais que esse tipo de caso pareça coisa da ficção, uma garota inglesa, moradora da cidade de Huddersfield, está aí para provar o contrário.
Batizada pelos médicos de “menina biônica”, ela não sente dor, cansaço ou fome. Olivia Farnsworth tem uma rara doença cromossômica – uma das várias causadas pela ausência do cromossomo 6 – que chocou os médicos e sua família. Sua mãe, Niki Trepak, conta que ela não tem senso algum de perigo, chegando ao extremo de ser atropelada por um carro sem reclamar“Ela foi arrastada por cerca de 40 metros na estrada. Foi horrível, eu não acho que é algo que eu vou superar algum dia”, conta a jovem, que tem cinco filhos, em entrevista ao jornal “The Huffington Post”. “Eu estava gritando e todos os meus outros filhos estavam gritando. Mas a Olivia estava tipo, ‘O que está acontecendo?’. Ela apenas levantou-se e começou a caminhar de volta para mim. O hospital disse que ela é ‘biônica'”.Por causa do impacto, a menina deveria ter tido lesões graves. Porém, além de uma marca de pneus em seu peito, seus únicos ferimentos foram arranhões que tiraram a pele do seu dedo do pé e do seu quadril, relata a mãe. “Os médicos estavam fazendo tomografias computadorizadas e raios-X tentando encontrar lesões, mas não havia nada. Ela teve muita sorte”.Os médicos afirmaram supostamente que o que a salvou das lesões foi o fato de que seu corpo não ficou tenso.


Sem sono ou cansaço



A síndrome significa também que Olivia nunca sente fome e consegue ficar três dias sem dormir. Quando ela foi diagnosticada, a geneticista consultora do Leeds Teaching Hospital admitiu que nunca antes tinha visto o distúrbio em sua carreira.Trepak disse que sabia que Olivia era diferente de seus outros filhos desde o dia em que nasceu. “Eu já tinha tido dois filhos antes de Olivia chegar, então eu sabia que ela não era igual a eles”, disse ao jornal britânico. “Ela não dormia, mas simplesmente achei que ela fosse um bebê agitado. Com cerca de nove meses de idade, ela parou tirar cochilos durante o dia. Porém, à medida que ela ficava mais velha, ela nunca precisava dormir. Ela sobrevivia dormindo aproximadamente duas horas por noite e nunca ficava cansada”.“Eu sempre vou lembrar quando ela tinha cinco anos e começou a escola, eu a vi bocejar pela primeira vez. Eu estava tão animada, nunca vou esquecer. Eu pensei, ‘Finalmente, ela está cansada. Finalmente, eu vou conseguir dormir um pouco’. Porque não era ela que sofria pela falta de sono, ela nunca precisava dele. Era só eu que precisava dormir”.
Quando era menor, Olivia inventada qualquer desculpa para não dormir, como gostar da cor do seu tapete, das cortinas ou da roupa de cama. Há seis meses, ela passou a tomar remédios para ajudá-la a dormir. Agora, ela dorme cerca de seis horas por noite.


Sem fome ou dor

Mesmo com tão pouco tempo de vida, a doença faz com que a história da garotinha seja cheia de fatos muito diferentes do resto das crianças. Ela, por exemplo, não gosta de comer – e não tem nada a ver com birra. “Quando ela tinha nove meses de idade, começou a rejeitar o meu leite. Eu pensei que ela não gostava dele, mas, desde então, ela nunca mais gostou de alimentos”, conta a mãe.Atualmente, se tornou praticamente condicionada a comer. Ela come na escola, porque todo mundo está fazendo a mesma coisa, mas não sente necessidade do alimento. Ao contrário do que normalmente acontece, ela nunca fica com fome. “Em casa, ela passa por fases de comer a mesma coisa por meses e meses e depois para – uma vez foram milkshakes, outra sanduíches com manteiga, outra vez macarrão com frango”.“Quando ela era um bebê, eu sempre disse que ela era feita de aço porque nunca chorava, mas eu nunca pensei que ela não sentiria dor alguma, era apenas uma piada”, afirma Trepak. Quando Olivia estava no berçário, certa vez a menina caiu e seus dentes cortaram seu lábio inferior.“Quando cheguei para levá-la ao hospital, ela não estava nem mesmo chorando”, lembra a mãe. “Ela teve que fazer uma cirurgia plástica e quando o cirurgião foi examiná-la, puxava o lábio dela e ela sequer pestanejava. Ele me disse, ‘Há algo de errado com ela'”. Apesar de ocasiolnamente ter explosões emocionais e apresentar comportamentos violentos, Trepak diz que Olivia é uma menina feliz. “Ela não deixa que nada disso a afete – porque, para ela, é normal que nunca tenha experimentado dor, fome ou cansaço”.

Diagnóstico difícil

Para a família, foi um desafio descobrir o que estava causando os sintomas. Os médicos não tinham ideia do que poderia estar errado com a pequena e, por isso, a mãe quer divulgar doenças causadas por problemas no cromossomo 6, como a da filha. “Ao olhar para Olivia, você acha que tem algo de errado com ela. Eu quero que as pessoas tenham conhecimento e parem de julgar”.Trepak e Olivia recebem ajuda do grupo de apoio Unique, que dá suporte em casos de distúrbio cromossômico. A executiva-chefe do Unique, Beverley Searle, disse que o transtorno de Olivia é o primeiro deste tipo em todo o mundo. “Este é um caso super raro. Olivia tem uma condição que está no mesmo grupo que as pessoas com supressão do ‘6p’. No nosso banco de dados mundial, existem apenas 100 pessoas com a supressão do ‘6p’ – isso entre 15 mil casos de transtorno cromossômico em todo o mundo”
.Pode ser que não exista mais ninguém com o mesmo transtorno de Olivia. “As pessoas se sentem isoladas quando são diagnosticadas com doenças raras”, aponta Searle. “Eu não posso comentar sobre este caso individual ou se Olivia é ‘biônica’, mas nós estamos aqui para ajudar a ela e a sua família a aliviar os sintomas”.“No grupo, tentamos encontrar correspondências e fornecer informações para as famílias, o que pode ser ótimo para amizade e apoio locais”. O grupo afirma que cerca de um em 200 bebês nascem com uma desordem cromossômica rara, mas cada um pode ser muito diferente do outro, tornando-os excepcionalmente incomuns.




















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