MISTЄRIØS MЄĐIЄVΛIS

ΛS HЄRΛS   MЄĐIЄVΛIS   Є   SUΛS ČRЄИçΛS     RЄŁIĞIØSΛS

NÃO PODEMOS APENAS FINGIR QUE NADA ACONTECEU. A MILENOS DE ANOS NOSSA  RAÇA HUMANA PROCURA ENTENDER OS ENIGMAS DAS CEITAS RELIGIOSAS DAS FORÇAS ENTRE O BEM E O MAL . JÁ SE PASSARAM  MILHARES DE ANOS DAS ÉPOCAS MEDIEVAIS ATE NOS DIAS DE HOJE , ENTENDA COMO TUDO ACONTECEU A LUTA ENTRE A IGREJA CATÓLICA E AS PRATICAS DE BRUXARIA,CONHEÇA AS PRATICAS  NOS TEMPOS DE HOJE , MAGOS, BRUXOS, E FEITICEIROS, VAMOS  ENTRAR  NO  MUNDO  MEDIEVAIS

INDIÇE

(1)....................................................................................CRENÇAS RELIGIOSAS

(2).......................................MAGOS E BRUXOS MAIS FAMOSOS DO MUNDO

(3)..........................................SÃO CIPRIANO MAGO ,FEITICEIRO OU SANTO

(4)...........................................SEGREDOS OBSCURO DA IGREJA CATÓLICA

(5)................................................QUEM ERA OS CAVALEIROS TEMPLARIOS 



(1) ČRЄИçΛS     RЄŁIĞIØSΛS

“A magia negra ou diabólica, ou simplesmente feitiçaria, consiste em um poder oculto, que permite ao mago obter efeitos superiores à eficiência dos meios realmente empregados” — define o Pe. Leonardo Azzolini S.J. (Pe. Leonardo AZZOLINI S.J., La Magia Secondo la Teologia Morale, col. 1832) A feitiçaria é encontrada em todas as culturas e em todas as épocas; apresenta-se sob aspectos diversos, mas sempre com característica em comum que é o recurso a fórmulas e rituais mágicos, cabalísticos, para curar doenças, prever coisas futuras, assegurar o sucesso de empreitadas, etc. Mais particularmente, a capacidade de de fazer o mal, de prejudicar outros. A magia estava tão difundida na Antigüidade, que consistia um perigo para o Povo Eleito, o qual era tentado a imitar vos vizinhos. A Bíblia ressalta essa prática no Egito. O livro do Êxodo (7, 11 ss), narra como, tendo Moisés e Arão feito prodígios diante do Faraó (transformação de uma vara em serpente e as águas do rio em sangue) os magos do Faraó, pela ação do demônio fizeram o mesmo. O livro de Isaías (47, l2ss) e o de Daniel (1, 20; 2, 2ss) mostram a importância da magia entre os babilônios. Também os gregos romanos nada faziam de importante sem antes consultar as pitonisas e os oráculos. Por isso Deus estabeleceu a mais severa das punições para quem recorresse a mágicos e advinhos, ou invocasse os espíritos: a pena de morte (Ex 22, 18; Lev 20,27; 19,26-31; 20,6; Deut 18, 9-14). Mesmo aio depois da Redenção tais práticas, infelizmente, não cessaram (cf. At 13, 6-10; 16, 16-18). Aliás o próprio Divino Mestre havia predito que se levantariam falsos profetas, os quais fariam prodígios e milagres que enganariam até os bons (Mt 24, 24). Nos primeiros tempos do Cristianismo os Padres da Igreja combateram muito a feitiçaria; e na Idade Média, os grandes Doutores - como João de Salisbury (1120-1180), São Tomás de Aquino (1225-1274) e São Boaventura (1221-1274), entre outros, continuaram o mesmo combate, estudando a fundo a feitiçaria. A época, entretanto, em que o problema se tornou mais vivo, foi o começo dos Tempos Modernos, em virtude da enorme decadência religiosa que se seguiu ao declinar da Idade Média, com a explosão de orgulho e sensualidade do Renascimento e, finalmente, a crise de revolta contra a Igreja, que deu no Protestantismo. De fato, sobretudo nos séculos XV ao XVII, inúmeros Papas e Concílios provinciais promulgaram documentos alertando contra a prática da feitiçaria. É nessa época que surge um dos documentos mais autorizados sobre a ação de bruxos e feiticeiras, a bula Summis desiderantes, do Papa Inocêncio VIII (1484-1492).
(2) ØS MΛĞØS  E ßRUXØS MΛIS ŦΛMØSØS ĐØ MUИĐØ

ηι¢нσℓαѕ ƒℓαмєℓ


a maioria dos fãs de Harry Potter conhecem esse nome. Nos livros, ele era o bruxo francês que criou a pedra filosofal e tinha mais de 600 anos de idade quando conheceu Dumbledore. Claro, isso é apenas ficção. Na vida real, Flamel é conhecido por ter se envolvido na alquimia. Pesquisadores afirmavam que Flamel se envolveu com arte das trevas quando ele viajou para Santiago de Compostela. Quando ele retornou como um mago, as pessoas notaram que ele e sua esposa haviam se tornado extremamente ricos e concluíram que ele usou seus poderes mágicos para isso.   Nicholas Flamel nasceu em Paris, em 28 de Setembro de 1330. Quase setecentos anos depois, é reconhecido como o maior Alquimista de todos os tempos. Diz-se que descobriu o segredo da vida eterna. Os registos certificam que morreu em 1418. Mas o seu túmulo está vazio.
¢ħαıм šαмυeł jα¢øв fαłκ

Falk nasceu na Alemanha no ano de 1708, mas fugiu para Londres com medo de ser queimado até a morte. Ele foi imediatamente conhecido por causa de suas impressionantes habilidades místicas. Aparentemente, ele podia mover objetos com a sua mente e ele mesmo encheu uma adega com carvão usando alguns encantamentos. Também conta-se que ele salvou uma grande sinagoga de Londres de um incêndio apenas escrevendo algumas palavras em hebraico sobre os pilares. Ele até deu um anel mágico para o Duque de Orleans para garantir que a sucessão ao trono permaneceria dentro da família. O anel foi passado para o filho do Duque, que acabou see tornando o rei francês Louis Philipp.                                            ραяα¢ełšø


Nascido em 1493 como Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, Paracelso era um homem brilhante que se destacava na medicina, astrologia, botânica e alquimia. Ele é a pessoa que deu nome ao zinco e é responsável por rastrear as raízes psicológicas de inúmeras doenças. Ele usava a astronomia junto com seus medicamentos para tratar seus pacientes e acreditava que, para ter boa saúde, o homem tinha que estar em harmonia com a natureza. Ele desenvolveu o "Alfabeto dos Reis Magos", que é uma linguagem mágica que apela aos espíritos para ajudar no processo de cura dos pacientes. Tornou-se famoso por seus métodos de "cura mágica", no qual ele combina medicina, astronomia e alquimia juntos para tratar as pessoas de uma maneira toda dele.
PΛPЦƧ

Também conhecido como Gerard Eucausse, Papus nasceu no ano de 1865. Ele era um escritor oculto e até mesmo escreveu muitos livros sobre as artes das trevas que ele praticava regularmente. Em 1888, ele fundou um grupo ocultista chamado “A Ordem Cabalística da Rosa-Croix”. Ele também fazia parte de outras sociedades mágicas, como a Ordem da Aurora Dourada e a Irmandade Hermética da Luz. 
PAPUS foi um dos maiores estudiosos das ciências ocultas do século 19. Sua genialidade e dedicação marcaram sua vida, e ele deixou um vasto conjunto de obras que abrangem os vários caminhos que levam o homem a se conectar à sua natureza divina.  EXISTEM HOMENS SOBRE OS quais não basta simplesmente dizer quando nasceram; ou o que fizeram durante sua existência física. Seu trabalho segue em  tantas direções e possui um impacto tão profundo no saber da humanidade que e necessário ir além do relato biográfico.  Em 1905, quando Papus visitou Alexandra e Czar Nicholas II, na Rússia, ele conjurou o espírito do pai do czar, que disse que o trono seria perdido pelo filho por uma revolta do povo. Ele ainda disse que a revolta não aconteceria enquanto Papus estivesse vivo. Quando o bruxo morreu, Nicholas foi deposto apenas 141 dias depois.
HeW DrApEr 
Na década de 1500, Hew Draper administrava uma pousada, mas foi capturado e preso em uma torre em Londres porque havia rumores de que ele mexia com feitiçaria. Quando foi questionado sobre isso, ele admitiu que gostava de magia, mas tinha queimado todos os seus livros de alquimia. Enquanto estava preso na torre, ele decidiu adicionou alguns desenhos àqueles já gravados pelos prisioneiros anteriores. O que ele desenhou foi algo que pegou todos de surpresa. Ele gravou um projeto astrológico detalhado e completou-o com todos os signos do zodíaco. Também escreveu seu nome e uma data, 30 de maio de 1561. Ninguém sabia o motivo dessa data, mas quando chegou o dia, ele desapareceu. Ele não fugiu, nem morreu na prisão ou qualquer outro lugar. As pessoas então se convenceram de que ele era um bruxo.
ČØRИЄŁIUS ΛĞRIPPΛ

Muitas vezes referido como o maior mago de todos os tempos, Agrippa foi um escritor excepcional. Ele escreveu alguns livros sobre o funcionamento das artes das trevas e seus usos. Um de seus livros mais famosos é o "De Occulta Philosophia Libra Tres" que pode ser traduzido como "Os Três Livros da Filosofia Oculta", um livro que mostra o sistema de magia em três níveis: natural ou alquimia, astronomia e a magia vocal ou convocação dos espíritos.Ele acreditava e escreveu que toda magia estava enraizada na obra divina. Agrippa estudou o ocultismo e chegou a um ponto que ele escreveu sobre a convocação de espíritos para se livrar das pragas ao redor da casa. Embora tenha sido um mago poderoso, ele desistiu de tudo isso em torno de 1530, já que tinha certeza que estudar e acreditar no ocultismo iria levá-lo para o inferno. Ele mesmo advertiu os leitores sobre como usar esses poderes. Nasceu em 1486, em Colônia, Alemanha e morreu em Grenoble no dia 18 de fevereiro de 1535. Filho de antiga família nobre estudou na Universidade de Colônia, foi médico, jurista, filósofo, cabalista e estudou também a alquimia. Aos vinte anos de idade já havia estudado a magia e a cabala; sabia oito línguas, dentre as quais, o hebreu.Sua vida acidentada foi uma sucessão de honras e de infortúnios, durante muito tempo atuou em missões diplomáticas

JӨΉП DΣΣ

John Dee nasceu em 13 de julho de 1527, em Londres, Inglaterra, e foi geógrafo, astrólogo, matemático e astrônomo; também um incansável estudioso de alquimia e das ciências herméticas sem que, no entanto, estivesse associado a alguma doutrina secreta, mesmo tendo influenciado diversas outras. Ainda assim, sua imagem notabilizou-se para a posteridade como um dos ocultistas mais influentes de seu tempo e de seus sucessores.
Sua biografia é tão rica quanto incógnita. De sua vida adulta, sabe-se que foi casado por três vezes e pai de oito filhos. Filho do mercador Roland Dee, John Dee teve uma boa educação acadêmica em Cambridge. Seus valores intelectuais foram prontamente recebidos por seu ciclo social e acadêmico, tornando-se posteriormente um dos membros fundadores do célebre Trinity College. 

Em 1547, teria sido expulso de Cambridge sob acusação de bruxaria. Entre o final da década de 1540 e início da década seguinte, Dee viajou pela Europa passando por Lovaina e Bruxelas, chegando também a lecionar em Paris. Esta etapa de sua vida proporcionou-lhe acumular experiências e conhecimento sobre diversos assuntos como matemática e astronomia. Durante este período, sustentou-se economicamente elaborando mapas astrais para a elite européia. 

Em seu retorno à Inglaterra, teve a oportunidade de lecionar em Oxford, em 1554. Porém, recusou a oferta por não concordar com a postura das universidades frente às disciplinas mais relevantes. Nesta mesma época, mais do que apoio financeiro para dar prosseguimento aos seus estudos, Dee recebeu também da Duquesa de Northumberland, o antigo e misterioso manuscrito Voynich. De autoria desconhecida, o manuscrito é repleto de ilustrações, símbolos uma linguagem incompreensível.
Edward Talbot


Também conhecido como Edward Kelley, ele era amigo íntimo e cúmplice de John Dee. Ambos passaram alguns anos na Europa e partilharam o mesmo amor pela magia. Kelley acreditava ter criado o enochiana, um alfabeto mágico. Chegou a afirmar que usou uma bola de cristal para falar com espíritos. Ao contrário do amigo, Kelley era crente na alquimia. Ele descobriu um livro mágico chamado "Livro de Dunstan" que tinha um feitiço que poderia transformar qualquer metal em ouro usando um pó vermelho mágico. Quando ele e Dee se separaram, Kelley permaneceu na Europa e continuou o seu trabalho com a alquimia. Vilem Rozmberk deu a Edward muitas propriedades e, no ano de 1590, o Rei Rudolph II condecorou o alquimista. Em 1591, o rei prendeu-o por assassinato, mas dizem que sua prisão foi porque o rei queria que o mago transformasse metal em ouro. Quando ele concordou, foi libertado, sendo preso novamente em 1595, quando voltou atrás em sua promessa.

ΛŁЄISTЄR ČRØШŁЄR

Este homem foi nomeado como o "pior homem do mundo" e por boas razões. Ele foi o maior ocultista do mundo e moldava a forma como os ocultistas modernos trabalhavam com magia. Ele era muito interessado em alquimia e, mais tarde, ingressou na Ordem da Aurora Dourada. Suas crenças e funcionamento foi a raiz das rixas entre as filiais da Ordem na Inglaterra e na França. Logo ele deixou a Ordem e fundou seu próprio grupo. Ele alegou que recebeu instruções de Aiwass (mensageiro de Hórus, deus egípcio), que lhe disse que ele era o novo profeta e que sua sociedade tinha como lei fazer o que quisesse. Ele, então, se estabeleceu na Sicília e conjurava espíritos do antigo Egito. Estava sempre envolvido na regressão da morte e afirmou que se lembrava de coisas de sua vida anterior.                                                                                                                     (3) SâØ ČIPRIΛИØ
      MΛĞØ  ŦЄITIČЄIRØ  ØU  SΛИTØ
São Cipriano - O Feiticeiro - confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas. Cipriano – O Feiticeiro - é celebrado no dia 2 de Outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia. A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia, representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade. São Cipriano é mais que um personagem da Igreja Católica ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.  O Feiticeiro Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia. Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.


Conversão de São Cipriano” No começo do século IV, em Antioquia da Síria o diácono Prailio pregava as verdades da fé, quando uma jovem chamada Justa o ouviu a partir de uma janela e ficou impressionada. Ela contou o fato à sua mãe Cledônia, que, por sua vez, o relatou a seu marido Edésio. A família ficou perplexa, sem saber a que faria; todavia na noite seguinte apareceu-lhes Jesus Cristo com seus anjos e lhes disse: “Vinde a mim e eu vos darei o reino dos céus”.  Em consequência, chegado o dia, pai e mãe levaram a filha ao diácono Prailio, que os apresentou ao bispo Optato. Este os batizou e ordenou sacerdote Edésio, que era pontífice de um culto pagão. Edésio morreu dezoito meses depois; Justa entrementes frequentava assiduamente a igreja, onde um jovem, de nome Aglaidas, a via muitas vezes passar e se apaixonou por ela. Pediu-a em casamento; mas Justa recusou-se, dizendo que queria permanecer virgem. Então Aglaidas, acompanhado do amigos, colocou-se no sou caminho, vedando-lhe a passagem; queria raptá-la. Mas as mulheres que acompanhavam Justa, puseram-se a gritar tanto que os servidores e vizinhos acorreram, pondo os agressores em fuga. Aglaidas não desistiu do seu intento. Sabia que existia um mago poderoso chamado Cipriano; foi procurá-lo, prometendo-lhe dois talentos (grande quantia), caso conquistasse o coração de Justa para o seu pretendente. Cipriano então evocou um demônio… Este lhe entregou um veneno, que devia ser espalhado em torno da casa da moça. Quando esta se levantou para rezar, sentiu o ataque do Maligno; mas logo fez o sinal da Cruz sobre si e sobre a casa e orou fervorosamente ao Senhor. A vista disto, o demônio comunicou a Cipriano que a tentativa fora malograda. 0 mago, querendo salvar sua fama, chamou outro demônio, mais poderoso; também este foi vencido, mas não quis revelar a Cipriano o artifício que o desbaratara. O mago, ainda mais ardoroso, evocou o pai dos demônios, que lhe apareceu, prometendo-lhe entregar a moça dentro de seis dias. Apresentou-se o tentador a Justa sob a aparência de uma jovem… Esta declarou a Justa que Jesus Cristo a enviara para levar com Justa uma vida perfeita. E acrescentou: “Que recompensa esperas receber por guardares a virgindade? Vejo-te esgotada pelos jejuns”. Ao que Justa respondeu: “O fardo é leve, mas a recompensa é enorme”. Prosseguiu o Maligno ainda disfarçado: “No começo Deus abençoou Adão e Eva, dizendo-lhes: “Crescei, multiplicai-vos, e enchei a terra’. Parece-me que, se perseverarmos na virgindade, desprezaremos a palavra do Deus e seremos tratadas como rebeldes no dia do juízo final’. Justa sentiu-se abalada por esta observação, mas recuperou-se e, fazendo o sinal da cruz com oração, soprou sobre o demônio, que fugiu. Cipriano então pediu ao Maligno que lhe dissesse por que e como fora derrotado. O demônio só consentiu em falar depois que Cipriano lhe jurou que permaneceria sempre fiel ao demônio. Confessou, pois, que o poder do sinal do Crucificado ultrapassava o poder das trevas. Isto enfureceu Cipriano, que tratou o diabo de mentiroso; mandou-lhe que se retirasse; quando o Maligno quis pular sobre Cipriano para sufocá-lo, Cipriano o repeliu fazendo o sinal da Cruz. A seguir, foi procurar o bispo Antímio, a quem pediu que o instruísse na fé cristã e, ao voltar para casa, destruiu os seus ídolos. No dia seguinte, que era Sábado Santo, Cipriano voltou à igreja, onde ouviu leituras sagradas e a homilia do bispo. No momento em que o diácono Astério convidava os catecumenos para se retirar, Cipriano ficou na igreja para grande surpresa do diácono, que insistiu dizendo: “Cipriano, levanta-te e sai”.  Replicou Cipriano: “Tornei-me servidor de Cristo e tu me expulsas!” Então o bispo, informado do caso, batizou Cipriano. Oito dias depois, deu-lhe o ministério do leitor; vinte e cinco dias mais tarde, fê-lo ostiário e subdiácono; cinquenta dias depois, diácono e, finalmente, no fim do ano, presbítero. Passados dezesseis anos, Antímio estava para morrer e obteve que Cipriano lhe sucedesse na função episcopal. Feito Bispo, Cipriano terá promovido a jovem Justa ao cargo do diaconisa; trocou seu nome pelo de Justina e a fez Superiora de uma comunidade monástica. O resto da vida do Cipriano terá sido dedicado a combater as heresias. A narração da Conversão do S. Cipriano tem na literatura antiga dois complementos, do índole grotesca, como são a “Confissão do Cipriano” e “Paixão do Cipriano”. Eis o seu conteúdo:



ola amigos vamos entrar em um assunto polemico mas de suma importância dos fatos e registros que a igreja católica teve em todos esses seculos .A igreja católica manteve em seu poder a deçiçao de condenar ou absorver a quem se punha em seu caminho não queremos com isso denegrir a imagem ou a doutrina da igreja católica apenas estamos contando os fatos nos aqui da redação  temos o maior respeito pela igreja católica mas tambem nao omitimos o fato.               A PERÇEQUISAO ,      A ORDEM ,O JULGAMENTO, O RESPEITO,  A FÉ ,  A CONDENAÇAO .Sao fatos reais nos tempos da equisiçao das eras medievais  vamos ao fato 

(4) SЄĞRЄĐØS ØßSČURØS ĐΛ IĞRЄJΛ ČΛTóŁIČΛ
A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.
Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição. A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado. Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública. Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício. Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja. O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova. O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.



O que foi a Santa Inquisição?


A Santa Inquisição era dirigida pela Igreja Católica Romana e foi criada no século XIII, durante a Idade Média. Era uma espécie de tribunal religioso que condenava todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica ou que eram considerados uma ameaça às doutrinas. Eles eram denunciados, perseguidos, julgados e condenados (às vezes até eram queimados vivos em praça pública, a pena mais “leve” era a prisão temporária ou perpétua). Os perseguidos não poderiam saber por quem foram denunciados, mas poderiam dizer o nome dos seus inimigos para que o tribunal averiguasse. Às vezes, nem sequer sabiam o porquê de estarem sendo julgados e bastavam apenas duas testemunhas para que fosse condenado. Esses tribunais foram ganhando cada vez mais força nos países europeus como Portugal, Itália, França e Espanha. Na Inglaterra, não houve o firmamento. Muitos cientistas foram perseguidos, censurados e até condenados por defenderem ideias consideradas contrárias às da igreja. Um deles foi o italiano Galileu Galilei, que conseguiu “escapar” da fogueira por pouco. Os inquisidores consideravam bruxaria as práticas de cura através de chás ou remédios feitos de ervas e outras substâncias. Eles perseguiam as mulheres que conheciam essas práticas, alegando que eram “bruxas”. No século XV, o rei e a rainha da Espanha perseguiram nobres e judeus. Eles reduziram o poder da nobreza e torturaram e mataram os judeus, ficando com suas riquezas. As acusações nas maiorias das vezes eram injustas e infundadas, mas ainda assim, os inquisidores não “perdoavam” os acusados. Milhares de pessoas foram torturadas, presas ou queimadas vivas.


Como sabemos, a Santa Inquisição foi um período iniciado no começo do séc XII. Com expansão do poder do cristianismo, a Igreja Católica liderou uma cruzada contra quem se opunha aos seus dogmas. Massacres aconteceram.Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou um documento intitulado Ad Exstirpanda - ele dava uma chance aos hereges: assumir o erro através de tortura. Não foi legal. Os Papas seguintes renovaram o documento, o que manchou a história com séculos de mortes injustas. Milhões de inocentes sofreram mortes terríveis e inimagináveis. Muito pior do que qualquer filme foi capaz de reproduzir. Mesmo sendo difícil mensurar quais são as piores, vamos listar algumas delas 
ATENÇÃO TODAS  AS FOTOS DE FERRAMENTA DE TORTURA SÃO  FOTOS ORIGINAIS

ßΛŁČãØ ĐЄ ЄSTIRΛMЄИTØ
O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração, era utilizado comumente já no tempo dos egípcios e babilônios. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros.
¢α∂єιяα ∂αѕ вяυχαѕ
O condenado era preso com os pés para cima e a cabeça para baixo em uma grande cadeira. Tal posição causava dores atrozes nas costas, desorientava e aterrorizava os condenados. Além disso, possibilitava a fácil imposição de uma quantidade enorme de tormentos. A essa tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. Foi usada entre 1500 e 1800 em quase todos os países da Europa. Depois da confissão, as bruxas eram queimadas em autos-de-fé público, e suas cinzas, atiradas nos rios ou no mar.                                                               ¢α∂єιяα ιηqυιѕιтóяια
Instrumento essencial empregado em interrogatórios pelo inquisidor na Europa Central, especialmente em Nuremberg, até o ano 1846. O réu sentava-se nu, e, com o mínimo movimento, as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando efeitos terríveis. Em outras versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia se aquecido até ficar em brasa. A cadeira do retrato foi encontrada no castelo San Leo, próximo a Rimini, na Itália. O castelo era o cárcere do papa até 1848, e nele morreu o célebre mago Cagliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes da Europa. A cadeira tem 1.606 pontas de madeira e 23 de ferro                                                                                                          ČΛĐЄIRΛ IИQUISITóRIΛ MЄИØR
A cadeira de tortura era usada na Europa Central, especialmente em Nuremberg e em Fegensburg, até 1846, durante os procedimentos judiciais. O inquirido apoiava todo o seu peso sobre o assento, que era colocado em posição inclinada para a frente. Com o passar das horas, a posição incômoda tornava-se muito dolorosa, pelo efeito das agulhas nos braços e nas costas. Em outras variações, a cadeira, muitas vezes de ferro, podia ser aquecida - sobre cujas pontas incandescentes tinha de sentar o condenado.
CaIxInHa pArA As mÃoS
A caixinha para as mãos que aparece na foto foi adquirida há pouco tempo, em um castelo da provença, Itália. Era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos. Também foi empregada como meio de punição pelos tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos furtos. Prendendo geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada.
         
       ĐЄSPЄRTΛĐØR
O despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Seria um sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Não se quebrava nenhuma vértebra, calcanhar ou junta da vítima. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o maior espaço de tempo possível. Era, na verdade, o suplício do sono. O tormento do despertador, definido no início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações até chegar ao procedimento absurdo de se amarrar com cordas firmes a vítima, suspendê-las e deixá-la cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide, esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de uma condenada, a vagina, causando dores atrozes. Muitas vezes a vítima desmaiava de dor. Então era reanimada para se repetir a operação. O despertador passou então a ser chamado "o berço de Judas".
                   ¢αναłeтe

O condenado era deitado com as costas sobre um bloco de madeira de borda cortante com as mãos fixadas em dois furos e os pés presos em anéis de ferro. E então iniciava o suplício. Fechadas as narinas da vítima, o carrasco introduzia na boca um funil e uma quantidade enorme de água. Quando o estômago estava cheio a mais não caber, o carrasco e seus ajudantes pulavam sobre a barriga do infeliz, levando-o a expelir toda a água, e iam renovando a operação até o rompimento dos vasos sanguíneos, com uma inevitável hemorragia interna seguida de morte.
            ¢egøиħα
Era um instrumento dos mais horríveis, e sua criação é atribuída ao italiano Ludovico Muratori. Esteve em uso nos tribunais italianos, no período de 1550 e 1650. Tem a aparência simples, mas a cegonha produzia na vítima fortes câimbras, que com o tempo levavam o condenado ao estado de loucura.

ЄSMΛĞΛ-ČΛßЄçΛ
Esse instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O se funcionamento é tão simples quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior, e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas com o passar do tempo esse instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde a polícia emprega tortura para obter confissões, com a diferença de que são usados materiais macios, para não deixar marcas
            ЄSMΛĞΛ-JØЄŁHØ
Esse instrumento era colocado na perna da vítima, na altura do joelho, e apertado até que as pontas penetrassem a carne, estraçalhando a rótula. O exercício era repetido várias vezes, o que causava inutilizarão permanente da perna. Era uma tortura aplicada na Ásia, principalmente no São, até o século XIX. Era utilizada contra ladrões e estelionatários. Para os assassinos, depois da tontura, vinha a morte por decapitação.
      EsMaGa-pOlEgAr
Esse instrumento era usado como alternativa às principais torturas, ou um tipo de amedontramento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, esse método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos.

   ЄSMΛĞΛ-SЄIØS
No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mãe ou das culpadas de aborto voluntário
          ƒσяqυιℓнα ∂σ нєяєgє
O herege era reservado um tratamento diferente daquele dado aos condenados comuns, visto que o objetivo da penitência era a sua alma, ainda que no momento da morte. A Inquisição espanhola representava a fase aguda do processo acusatório contra as heresias, e atingiu índices de extrema crueldade. Todos os instrumentos de tortura não eram senão o preparo para a morte da vítima, que se aproximava a passos largos. Essa espécie de garfo era colocada no tórax e embaixo do queixo do condenado, e com uma cinta de couro era apertada contra o pescoço, fazendo com que as pontas penetrassem na carne. Foi muito usada no período de 1220 a 1600. Não era usada para obter confissões, mas como uma penitência empregada antes da execução do condenado
                ĞΛRRØTЄ
O garrote foi instrumento de pena capital usado na Espanha até a morte de Franco. A última execução foi em 1975, quando um estudante de 25 anos foi executado e logo em seguida reconhecido inocente. O instrumento servia para estrangulamento dos condenados e era "o golpe de misericórdia" para os condenados à fogueira. Os católicos que pediam para morrer debaixo da fé católica alcançavam o privilégio de serem sufocados primeiro. Os que declaravam querer morrer pelo judaísmo ou por outra religião eram conduzidos vivos à fogueira. No garrote, a vítima sentava-se de costas no banquinho de madeira, com o pescoço encostado ao poste. Uma presilha e um parafuso, como se vê na figura, sofocavam-no.
              gυιℓнσтιηα
A Revolução Francesa apagou todos os rastros da tortura, mas deixou de pé o patíbulo. O inventor da guilhotina foi o filantropo Dr. Ignace Guillotin. A Assembléia sancionou uma lei, em 3 de julho de 1791, pela qual "todas as pessoas condenadas à morte terão a cabeça cortada". Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. Depois de diversas experiências feitas com cadáveres, morreu na guilhotina o primeiro condenado, no dia 25 de abril de 1792. Foi decapitado o condenado por nome Nícola Giacomo Pelletieri, e o verdugo foi Charles Henry Sansom, o mesmo que em seguida decapitaria o rei da Franca, Luis XVI.

          MΛČHΛĐØ
Talvez seja o machado o mais antigo instrumento de suplício capital. É conhecido em todos as partes do mundo. A execução pelo machado era reservada aos condenados nobres, enquanto os plebeus eram supliciados por instrumentos que comportavam longas agonias antes da morte. Pelo machado foi decapitado Jacques D'armagnac, duque de Nemours, condenado em 1477 pelo Parlamento por crime de lesa-majestade, em Paris. Os filhos dele foram condenados a ficar sob o palco de execução para serem banhados pelo sangue do pai. Desse modo foram decapitados também, em 1535, João Fisher, bispo de Rochester, e Tomás Morus, por não terem querido se submeter às ordens vigentes.
         MáƧᄃΛЯΛ DΛ IПFâMIΛ
No período de 1500 a 1600, essas máscaras se apresentavam de formas variadas e muito fantasiosas. Eram utilizadas para aplicar penas a quem não aprovava o governo ou às mulheres "rebeldes" que, cansadas da escravidão doméstica e dos sucessivos estados de gravidez, se rebelavam. Eram também usadas máscaras infamantes nas faladeiras, nos beberrões e às vezes até em maus músicos ou mesmo nos maridos traídos (sobre a cabeça destes se colocava uma caveira de boi, com os respectivos chifres). Os condenados ficavam expostos em lugares públicos, bem visíveis
                              MЄSΛ ĐЄ ЄVISČЄRΛçãØ
Chamava-se de mesa de evisceração ou de esquartejamento manual. Nesse instrumento, o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. O carrasco abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam saindo do corpo da vítima durante horas, até que chegasse a morte. Alguns condenados permaneciam vivos durante dias depois de eviscerados, pois o carrasco tinha a habilidade de extrair das vítimas os órgãos não-vitais. Esse suplício esteve em uso em Portugal e na Espanha, de 1300 a 1800.
           ΛPЄTRЄČHØS ĐЄ MUTIŁΛçãØ
Eram pinças e alicates e estavam sempre presentes na lista dos instrumentos de tortura dos carrascos da idade média. Eram usados a frio ou em estado incandescente e provocavam dores fortíssimas e mutilações. As pinças eram usadas principalmente para a ponta dos seios, unhas ou para extrair pedaços de carne. Os alicates tubulares eram usados para a castração. Os especialistas em atrocidades já haviam descoberto, para uso das pinças, as partes mais sensíveis do corpo humano. Também se usava marcar o rosto dos ébrios, vagabundos, ciganos e blasfemadores com um ferro em brasa, deixando uma marca irremovível.
                   PêИĐUŁØ
A luxação ou deslocamento de ombros era um dos muitos suplícios preliminares às torturas propriamente ditas. Entre estas o pêndulo era o mais simples e eficaz, comumente empregado pela Inquisição portuguesa. Era uma das torturas mais comuns na Idade Média. A vítima era amarrada pelos pulsos a uma corda e levantada por uma roldana até a parte superior. O suplício consistia em afrouxar bruscamente a corta até o corpo quase tocar o chão, quando então o condenado era novamente suspenso, repetindo-se a operação diversas vezes, o que deslocava a musculatura da vítima, causando dores atrozes.                                                                                  RØĐΛ ΛŁTΛ
Era reservada aos criminosos responsáveis por delitos contra a ordem pública: assassinos, ladrões, estupradores. De uso muito comum na Europa alemã, na Baixa Idade Média até o início do século XVIII. Era um suplício duplo: o réu era colocado nu, deitado no chão com os pés e as mãos fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos, eram colocados robustos pedaços de madeira. O carrasco, com a roda despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando as juntas, mas evitando ferimentos mortais. Na segunda parte do suplício, o corpo da vítima assim todo triturado era dobrado sobre si mesmo e colocado em cima de uma roda de carroça, na horizontal, sobre uma estaca, e ali deixado por vários dias até morrer. Alguns chegavam a durar vinte dias nessa posição, e eram alimentados á noite para prolongar o seu sofrimento. Conta-se que o protestante Jean Calas foi assim supliciado, 
             RoDa dE DeSpEdAçAmEnTo
 Esse instrumento produzia um sistema de morte horrível. O réu era amarrado com as costa na parte externa da roda. Sob ela colocavam-se brasas, e o carrasco, girando a roda cheia de pontas, fazia com que o condenado morresse praticamente assado. Em outros casos, no lugar de brasas se colocavam instrumentos pontudos, de maneira que o corpo ia sendo dilacerado à medida que se movimentava a roda. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda e Alemanha, no período de 1100 a 1700.

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Esse instrumento existia nos mercados e feiras ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa. Esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.

VIRĞЄM ĐЄ ИURЄMßЄRĞ
A idéia de se mecanizar a tortura nasceu na Alemanha, e ali originou-se a virgem de Nuremberg. Foi chamada assim porque o seu protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal daquela cidade. A primeira execução de que se tem notícia foi realizada em 1515. Diz-se que a pena foi aplicada a um falsário que permaneceu no interior da Virgem entre espasmos atrozes durante três dias. As lâminas eram móveis e postas em posição tal que não podiam matar imediatamente o condenado. Somente o feria gravemente, fazendo com que morresse de hemorragia. Uma das facas da figura é original.


(5) QUЄM ЄRΛ  ØS ČΛVΛŁЄIRØS TЄMPŁáRIØS?
O segredo em torno da poderosa ordem medieval dos Cavaleiros Templários, e a rapidez com que desapareceram de repente, no espaço de poucos anos, levou a diversas lendas dos Cavaleiros Templários. Estas vão desde os boatos sobre sua associação com o Santo Graal e a Arca da Aliança, a perguntas sobre a sua associação com a Maçonaria, a procura por um tesouro perdido. Recentes especulações sobre os templários aumentaram ainda mais por causa de referências a eles em livros, best-sellers como "O Código Da Vinci", e filmes como "Indiana Jones e a Última Cruzada" e "A Lenda do Tesouro Perdido". Muitas lendas cercam o local da primeira sede dos templários no Monte do Templo, que tinha sido atribuído a eles pelo rei Balduíno II de Jerusalém. Eles ficaram em operação há 75 anos.O Monte do Templo é terra sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, e é o local das ruínas do Templo de Salomão, e de um antigo lugar de repouso da Arca da Aliança. Livros Pseudo-históricos, como "The Holy Blood and the Holy Grail" alegam que os templários descobriram documentos escondidos nas ruínas do Templo, que "provam" que Jesus sobreviveu à crucificação, ou possivelmente "provam" Jesus era casado com Maria Madalena e teve filhos com ela. De fato, a suposição de que os templários devem ter encontrado algo sob o Monte do Templo está no cerne das lendas Templárias e teorias pseudo-históricas. Não há nenhuma evidência física ou documental, entretanto, para apoiar essa suposição. É verdade que eles são documentados como tendo carregado um pedaço da Vera Cruz em algumas batalhas, mas esta foi provavelmente uma parte da madeira que foi descoberta durante o século IV por Santa Helena, mãe do Imperador Constantino.


A recente descoberta do Pergaminho de Chinon nos arquivos do Vaticano parece absolverem os Templários das acusações de heresia que foram cobradas sobre eles no momento da sua supressão numa sexta feira 13 de outubro de 1307, e que foram rotulados nos séculos desde. Cópias deste documento foram publicados em 2004, e disponibilizadas no site dos aquivos secretos do Vaticano.


Então vamos para as tais lendas? Outras historias  de invenção moderna afirmam que o Santo Graal, ou Sangreal, foi encontrado pela Ordem e levado para a Escócia durante a repressão dos templários em 1307, e que permanece enterrada sob a Capela de Rosslyn. Outras descobertas mais recentes dizem que o Santo Graal foi levado para o Norte de Espanha, e protegido pelos Cavaleiros Templários de lá. Algumas fontes afirmam que os templários descobriram os segredos dos maçons, os construtores tanto do templo original e do segundo Monte do Templo, junto com o conhecimento que da Arca que havia sido transferida para a Etiópia, antes da destruição do Primeiro Templo. Alusão a essa é feita em gravuras sobre a Catedral de Chartres, grande influência sobre a construção do que era tido por Bernardo de Clairvaux, patrono da Ordem. Mais ligações para a busca tanto pelo fim da Arca e sua descoberta de segredos antigos do templo supostamente sugerem pela existência da monolítica Igreja de São George, em Lalibela, na Etiópia, mas cuja construção é atribuída incorretamente para os Cavaleiros Templários. Alguns estudiosos, como Hugh J. Schonfield, e parte dos pesquisadores afirmam que os Cavaleiros Templários podem ter encontrado o tesouro num rolo de cobre dos Essênios de Qumran nos túneis sob o Monte do Templo. Eles sugerem que isso pode explicar uma das acusações de heresia que mais tarde foram postas contra os cavaleiros pela Inquisição medieval. 


O último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, Jacques de Molay, foi queimado na fogueira em 1314, por ordem do Rei Filipe IV de França, que também pressionou o Papa Clemente V que dissolveu a Ordem. Diz a lenda que DeMolay lançou sua maldição de morte contra o Rei e o Papa Clemente V, dizendo que eles iriam encontrá-lo diante de Deus antes do fim daquele ano. O papa Clemente morreu apenas um mês depois, e Filipe morreu mais tarde naquele ano em um acidente de caça. A sucessão ao trono da França passou rapidamente através dos filhos de Filipe. Luís X de França durou apenas dois anos, deixando uma mulher grávida que deu à luz ao próximo rei, D. João I, o Póstumo, mas o bebê viveu apenas cinco dias antes de sucumbir, provavelmente por veneno. O trono então passou para o outro dos filhos de Filipe IV, Filipe V, o Alto, que foi coroado com 23 anos de idade, mas morreu aos 29 anos. Como não tinha filhos, o trono foi então ao seu irmão, Carlos IV de França, que morreu seis anos depois, sem um herdeiro do sexo masculino, e assim terminou a Dinastia Capetiana. Muitos acreditam que a dinastia fora amaldiçoada. Uma série de romances do século XX chamado Les Rois malditos (Os reis malditos) ampliou nesta história. Sexta-feira 13 Muitas histórias modernas afirmam que, quando o rei Filipe IV tinha prendido muitos Templários simultaneamente em 13 de outubro de 1307, iniciou-se a lenda do dia azarado da sexta-feira 13. No entanto, um exame mais detalhado mostra que, embora o número 13 era de fato considerado historicamente de azar, a associação real da sexta-feira e 13 parece ser uma invenção a partir do início de 1900 
 Os templários foram banidos da Igreja. 
Em meados do século XIV, os Templários foram perseguidos por toda a Europa, e sua ordem de fato foi dissolvida. No entanto, esses cavaleiros nunca foram excomungados pela Igreja de Roma.Criada em 1119 pelo francês Hugo de Payens, a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Ordem dos Templários, foi concebida com a função de proteger os peregrinos que partiam para Jerusalém durante o período das Cruzadas. Cerca de dois séculos depois, o grupo já era considerado uma potência militar, ostentando um contingente de aproximadamente 15 mil homens, e financeira. Os cavaleiros estavam entre os principais proprietários de terras do período, donos de numerosos feudos e de uma rede própria de mosteiros. A ordem mantinha negócios com todos os grandes senhores da Europa medieval, além de constantemente emprestar dinheiro para a Igreja e gerir alguns de seus bens. Entre seus “clientes” estavam figuras ilustres como o rei João I da Inglaterra (1166-1216) e Filipe IV, o Belo (1268-1314), soberano da França e principal artífice da destruição dos Templários. Sua ofensiva contra a ordem tinha dois objetivos: a ampliação dos domínios do reino francês e o enriquecimento de seu Tesouro. Na manhã do dia 13 de outubro de 1307, uma operação lançada secretamente pelo conselheiro real Guilherme de Nogaret resultou na prisão de todos os Templários da França. Os membros da ordem foram interrogados sob tortura e entregues aos inquisidores dominicanos, que os condenaram por heresia, apostasia (afastamento da doutrina pregada pela Igreja), idolatria e sodomia. Alguns foram condenados à morte na fogueira. Chocado com as confissões obtidas pelos lacaios de Filipe IV, o papa Clemente V (1264-1314) determinou a prisão de todos os Templários da cristandade.


Finalmente, em meados de 1312, o papa foi informado de que Filipe, o Belo, estava marchando em Lyon com o seu exército. Vencido pelo medo, o pontífice assinou no dia 3 de abril a bula Vox in excelso, simplesmente suprimindo a Ordem do Templo, sem condená-la. Outra bula, chamada de Ad providam, decretou que os bens do grupo fossem transferidos para os beneditinos da Ordem de Malta. Por fim, uma terceira bula anunciou que o papa se encarregaria de julgar os acusados, mas eles não seriam excomungados. Em países como Inglaterra, Espanha, Portugal e Alemanha, os Templários foram inocentados. Na França, absolveram-se aqueles que reconheceram seus erros. Assim, Filipe IV fracassou em seus planos de espoliação total dos bens dos Templários em proveito próprio. No entanto, o rei francês conseguiu prender o grão-mestre Jacques de Molay, que foi queimado vivo em Paris no dia 19 de março de 1314












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