ENIGMαS DαS RELIGIÔES


ENIGMAS DAS RELIGIÕES mostra a realidade da fé e do amor aqui nesta pagina vamos relatar os enigmas que envolve cada um de nos . Religiões ceitas ou heresias cada um de nos acreditando nas forças divina ocultas do nosso interior . De onde vem as crenças,  de onde vem a fé,  como surgiu cada religião,  como se pratica,  em que ela acredita,  qual e o seu proposito,  seus fundamentos  e costumes,  e suas doutrina,  .Todas estas duvidas sera divulgado aqui nesta pagina e você amigos (as) leitores sera parte desta historia chamado fè e voçe já tem a sua ? então seja bem vindos 





(1).................................................................................................O BUDISMO

(2).............................................................................................OS MÓRMONS

                  (3)..........................................................................................O KARDECISMO





                                                                                 
(1) O BÙDíSMÔ

O Budismo é uma das religiões mundiais principais em termos de seguidores, distribuição geográfica e influência sócio-cultural. Enquanto é grandemente considerado uma religião "Oriental", está se tornando cada vez mais popular e de grande influência no mundo Ocidental também. O budismo é uma religião bastante peculiar, pois é uma religião bastante semelhante ao hinduísmo no fato de que ambos são chamados de religiões "orientais", ambos acreditam em Carma (ética de causa e efeito), Maya (natureza criativa e mágica da ilusão), Samsara (o ciclo de reencarnação), entre outras coisas. Os budistas acreditam que o objetivo principal da vida é o de alcançar a “iluminação”, como eles acham que ela existe.   O seu fundador foi Siddhartha Guatama. Ele nasceu à realeza na Índia mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Como a história conta, ele viveu e cresceu de forma bastante luxuosa; chegou até mesmo a se casar e ter filhos com pouca exposição ao mundo externo. Seus pais queriam que ele fosse poupado da influência à religião ou da exposição à dor e sofrimento. No entanto, não demorou muito até que o seu abrigo fosse “invadido” e ele viu rapidamente um homem idoso, um homem doente e um cadáver. Sua quarta visão foi a de um monge sereno e asceta (um que nega qualquer tipo de luxo e conforto). Ao ver a sua serenidade, Buda decidiu se tornar um asceta também. Ele abandonou sua vida de riquezas e afluência para ir atrás da iluminação através da austeridade. Ele era muito talentoso nesse tipo de auto-mortificação e meditação intensa e era visto como um líder entre os seus companheiros.
Eventualmente ele permitiu que seus esforços culminassem em um gesto final. Ele cedeu à sua “indulgência” e comeu uma tigela de arroz e sentou embaixo de uma figueira (também chamada de árvore Boddhi) para meditar até atingir a iluminação ouaté morrer. Apesar de tantas angústias e tentações, ao nascer do dia seguinte, ele tinha finalmente alcançado a iluminação à qual tanto almejava. Por isso ele ficou conhecido como o ‘ser iluminado’ ou ‘Buda’. Ele então pegou tudo o que tinha aprendido e começou a ensinar seus monges companheiros, com os quais já tinha alcançado grande influência. Cinco de seus companheiros se tornaram os primeiros de seus discípulos.O que Guatama descobriu? Iluminação encontra-se no "meio do caminho", não com indulgências luxuosas nem com auto-mortificação. Além disso, ele descobriu o que ficou conhecido como as ‘Quatro Verdades Nobres’ – (1) viver é sofrer (Dukha), (2) sofrimento é causado pelo desejo
(Tanha, ou “apego”), (3) uma pessoa pode eliminar sofrimento ao eliminar todos os apegos e desejos, e (4) isso é alcançado ao seguir-se o caminho das oito vias nobres. Esse caminho consiste de obter o entendimento correto, o pensamento correto, a palavra correta, a ação correta, o modo correto de existência (ser um monge), o esforço correto (direcionar as energias corretamente), a atenção correta (meditação) e a concentração correta (foco). Os ensinamentos de Buda foram colecionados no Tripitaka, ou “três cestos de flores”. [Win Corduan, Neighboring Faiths (IVP, 1998): 220-224]. Além desses ensinamentos bastante distintos, encontramos ensinamentos comuns ao Hinduísmo, tais como a Reencarnação, Maya, e uma tendência de compreender a realidade como sendo Panteísta em sua natureza. O Budismo também pode ser difícil de se caracterizar quanto à sua opinião de Deus. Alguns ramos do Budismo podem ser legitimamente chamados de ateístas, enquanto outros podem ser chamados de panteístas, e outros podem até ser chamados de teístas, tais como o budismo da Terra Purra. O budismo clássico, no entanto, tende a ser silencioso sobre a realidade de um ser superior e é, portanto, considerado ateísta. Hoje em dia o Budismo é bastante diversificado. Pode ser dividido em aproximadamente duas categorias: Theravada (pequeno veículo) e Mahayana (grande veículo). Theravada é a forma monástica que reserva a grande iluminação e nirvana aos monges, enquanto o Budismo Mahayana estende esse objetivo de alcançar a iluminação aos leigos também, quer dizer, aos que não são monges. Sob essas duas categorias, podemos encontrar vários ramos do Budismo, tais como Tendai, Vajrayana, Nichiren, Terra Santa, Zen, Ryobu, entre outros. Portanto, é importante que aqueles que não pertencem ao Budismo e que estão tentando compreender essa religião não presumam conhecer todos os detalhes de uma certa divisão do Budismo quando tudo que estudaram foi apenas o Budismo histórico clássico. (Corduan, 230)

.É importante estar ciente de que o Buda nunca se considerou um deus ou um ser divino de qualquer forma. Ao contrário, ele se considerava uma pessoa que “mostrava o caminho” para outras pessoas. Apenas depois de sua morte ele foi exaltado a uma figura divina por alguns de seus seguidores, mas nem todos os seus seguidores o enxergaram assim. Com o Cristianismo, no entanto, a Bíblia deixa bem claro que Jesus era o Filho de Deus (Mateus 3:17 “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”) e que Ele e o Pai são um (João 10:30 “Eu e o Pai somos um”). Uma pessoa não pode considerar-se um Cristão verdadeiro sem professar fé em Jesus Cristo como Deus
Buda viveu e morreu bem antes do tempo de Jesus. Suas viagens nunca o levaram a mais de duzentos quilômetros de distância de sua casa. Aparenta ser o caso que Buda não conhecia a Bíblia e sua mensagem. Ele, na verdade, nunca falou sobre Deus, ou Jesus; consequentemente, os budistas geralmente não mencionam Deus como os Cristãos o fazem. Em sua forma clássica, o Budismo não menciona nenhum Deus pessoal ou Ser Divino.A crença de que o pecado é um erro impessoal que pode ser consertado não vai de acordo com a doutrina da depravação total, a qual é uma básica doutrina do Cristianismo. A Bíblia nos diz que o pecado do homem é um problema de consequências eternas e infinitas. As opiniões budistas sobre o pecado nem se comparam. De acordo com o Budismo, não existe a necessidade de um Salvador para resgatar as pessoas de seus pecados condenadores. Para o Cristão, Jesus é a única forma de resgate da punição eterna de seus pecados pessoais e imputados. Para o budista, existe apenas uma forma de vida ética e apelos através de meditações a seres exaltados com a esperança de talvez alcançar iluminação ou Nirvana. Mas provavelmente certa pessoa terá que passar por várias reencarnações para pagar pela grande acumulação de débito relacionado ao carma. Para os verdadeiros seguidores do Budismo, essa religião é uma filosofia de moralidade e ética, encapsulada em uma vida de renúncia do próprio ego. Uma pessoa pode apelar a inúmeros Boddhisatvas ("Budas em formação") ou Budas (Gautama é visto mais tarde como um de muitos budas) (Ibid., 229). No fim das contas, a realidade é impessoal e não-relacional; portanto, não é amorosa. Deus não só é visto como ilusório, mas ao dissolver o pecado a um erro não moral e ao rejeitar toda realidade material como maya ("ilusão"), até mesmo nós “nos” perdemos. A personalidade em si se torna uma ilusão. 



Quando perguntado como o mundo começou, quem/o que criou o universo, o Buda mantém-se em silêncio, pois no Budismo não há início nem fim. Existe, ao invés, um círculo sem fim de nascimento e morte. Alguém teria que se perguntar que tipo de Ser nos criou para morrer, passar por tanto sofrimento e dor, para então morrer tantas e tantas vezes? Pode causar alguém a contemplar: qual é o propósito e por que se importar? Os Cristãos sabem que Deus enviou o Seu filho para morrer por nós, apenas uma vez, para que não tenhamos que sofrer por toda a eternidade. Ele enviou Seu Filho para nos dar conhecimento do fato de que não estamos sozinhos e de que somos amados. Os Cristãos sabem que há mais para essa vida do que apenas sofrimento e morte. 2 Timóteo 1:10 nos diz: “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo


evangelho”O Budismo ensina que Nirvana é o estado mais elevado e mais puro de existir, alcançado apenas através de meios relativos ao indivíduo. O Nirvana desafia a explicação racional e ordenação lógica e, portanto, não pode ser ensinado, apenas

percebido. O ensinamento de Jesus sobre o céu, ao contrário, foi bem específico. Ele nos ensinou que nossos corpos físicos morrem, mas que nossas almas ascendem para ficarem com Ele no céu. Marcos 12:25 diz: “Porquanto, quando ressuscitarem
dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”. Buda ensinou que as pessoas não têm almas individuais, pois o ser individual (ou ego) é apenas uma ilusão. Para o budista, não existe um Pai misericordioso no céu que enviou o Seu Filho para morrer por nossas almas e por nossa salvação a fim de providenciar o caminho para que possamos alcançar a Sua glória. No fim das contas, esse é o motivo principal para que o Budismo seja rejeitado.


                      (2) ØŞ ΜÒŘΜØŇŞ
 


Eles estão por toda a parte. São tão bons de papo que já conquistaram o Brasil, 3º país com maior número de seguidores Um verdadeiro exército de garotos recatados, vindos do interior dos EUA, deve estar andando agora pelas ruas da sua cidade. Sorridentes, eles vestem camisas brancas bem passadas, seguram um livro debaixo do braço e têm como missão levar – provavelmente até a porta da sua casa – o que acreditam ser a verdadeira religião de Jesus Cristo. Eles são da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e mais conhecidos como mórmons.Há 177 anos, os mórmons treinam e enviam missionários para converter pessoas ao redor do mundo. Com uma boa dose de perseverança, esses meninos espalhados por aí conseguiram fazer com que a religião crescesse em progressão geométrica. “É bem possível que, daqui a 40 anos, 1 em cada 20 americanos seja mórmon e o mundo tenha cerca de 50 milhões deles”, afirma Rodney Stark, professor de sociologia da Universidade de Baylor, no Texas. Hoje, eles são 12,2 milhões. E estão muito perto de ser a segunda religião da história a ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta – logo depois dos católicos.


Segundo Frank Usarski, professor de ciência da religião da PUC-SP, isso é resultado de “um esquema de missionários muito potente, em que a oferta define a demanda, e não o contrário”. Ou seja: esses meninos de camisa branca fazem toda a diferença. No Brasil, por exemplo, há duas vezes mais mórmons missionários do que evangélicos com a mesma função. Segundo dados do IBGE, em 2000, a Igreja tinha cerca 200 000 adeptos em todo o país. Praticamente o dobro de praticantes de candomblé e 3 vezes o número de judeus. O resultado do trabalho dos missionários é que já somos o 3º país com maior número de fiéis da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todo o mundo. Pode ter certeza de que falta bem pouco para um desses moços tocar a sua campainha.

Quem são eles               Os mórmons são orgulhosamente americanos. Tanto quanto o McDonald’s e a Coca-Cola. Eles acreditam, inclusive, que Jesus Cristo deu as caras, em carne e osso, na terra de Tio Sam logo depois de ressuscitar em Jerusalém. Quem disse isso foi o então adolescente nova-iorquino Joseph Smith, em 1820, o primeiro profeta mórmon. Cristo, após a crucificação, teria subido ao céu e retornado, dias depois, ao seu corpo. Ficou aqui na Terra mais 40 dias, tendo reaparecido nos EUA, na região do Missouri. Smith jura de pés juntos que ouviu de um anjo a informação de que povos que viveram séculos atrás nos EUA receberam esse Cristo ressuscitado. O período teria ficado registrado em placas de ouro escritas por profetas que acompanharam Jesus no continente. Essas placas desapareceram – elas teriam sido levadas de volta a Deus pelas mãos do mesmo anjo. Um dos profetas, chamado Mórmon, compilou todos os relatos das placas e Smith, 18 séculos depois, teria recebido a missão divina de reescrever essa intrincada narrativa. Ele demorou 10 anos para publicar seus escritos, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso que, ao lado da Bíblia, orienta a religião até hoje.



Com o livro debaixo do braço, Smith foi o primeiro missionário da Igreja. A mensagem de que sua “bíblia” seria o capítulo seguinte ao Novo Testamento conquistou não apenas seguidores como também inimigos políticos e religiosos. Os dirigentes da Igreja nunca se entenderam com o governo americano e com a ética protestante, dominante no país no século 19. “Os mórmons se afirmavam como os donos da verdadeira palavra de Jesus Cristo e isso alfinetava o protestantismo”, diz John Gordon Melton, professor de estudos religiosos da cultura americana da Universidade de Indiana. Fora isso, tinha também o lado político da coisa. Smith era um líder carismático e estava doido para concorrer à Presidência dos EUA, o que incomodava bastante as autoridades.Os mórmons foram vítimas de centenas de atos de segregação, como incêndios de caravanas lideradas por missionários e peregrinos. Até que Joseph Smith acabou assassinado dentro da cela onde estava preso, em Illinois. Em seu lugar, quem assumiu como líder foi Brigham Young, considerado o segundo profeta.


                                          Caras-pintadas


Dispersos por cidades do Missouri, Illinois e Iowa – região central –, mórmons americanos e europeus convertidos se juntaram rumo a Utah, local ainda alheio ao comando dos EUA em 1844, uma vez que o governo se concentrava na costa leste do país. O marco dessa trajetória foi a construção de um templo em torno de um lago salgado existente no que hoje é a cidade de Salt Lake, norte do estado. Até que o clima entre os mórmons e o governo americano arrefecesse, episódios bárbaros aconteceram. E o que acabou surgindo foi uma curiosa irmandade: mórmons e índios. Em meados de 1850, os peles-vermelhas se aliaram aos loiros-de-olhos-azuis no papel de oprimidos, para guerrear. Não eram incomuns ataques a cavalarias do governo executados em conjunto. Mórmons chegavam a pintar o rosto com tinta preta, simulando características étnicas de índios, enfiando-se como lobos entre as formações rochosas da região e desnorteando as caravanas que vinham do leste do país.
Poligamia

A antipatia que os mórmons despertavam na época também tem muito a ver com uma prática que até hoje provoca polêmica: a poligamia masculina. Segundo Joseph Smith, foi Deus quem lhe revelou que um homem poderia ter várias mulheres. Portanto, isso deveria tornar-se regra dentro da comunidade. Numa época em que o puritanismo tomava conta da sociedade americana, essa idéia realmente não devia pegar muito bem. Alguns historiadores explicam que o comportamento era uma resposta ao fato de que o homem era constantemente convidado a deixar sua casa e partir para missões. O resultado: mulheres desamparadas e sem condições de se sustentar. Ainda que Smith e Young, seu sucessor, fossem simpáticos à poligamia, a prática acabou fazendo com que aparecessem dissidentes dentro da própria doutrina. Alguns deles chegaram até a denunciar um suposto assédio do líder às esposas de membros da Igreja. A prática causou tanto falatório que acabou sendo extinta e proibida oficialmente entre os praticantes da religião a partir de uma nova “revelação divina” em 1890. Mesmo assim dizem que até hoje há religiosos que se declaram mórmons e praticam a poligamia por aí. Um exemplo é a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – para conseguirem ter mais de uma mulher, esses dissidentes apenas acrescentaram a palavra “fundamentalista” ao nome original mórmon, e fundaram outra Igreja.
Você pode ser Deus

Mas em que os mórmons acreditam? Um dos principais pilares da crença é que cada um de nós pode se tornar Deus. Para Joseph Smith, “Deus foi antes o que somos agora”. O que quer dizer que, ao seguir os mandamentos eclesiásticos, todo homem seria capaz de chegar à divindade. Isso inclui eu e você. A salvação entre os mórmons se dá por meio do batismo. “Na hora do julgamento final, Jesus voltará para a Terra e decidirá quem irá para o paraíso. Os escolhidos serão os batizados e seguidores de sua verdadeira doutrina”, afirma Nei Tobias Garcia, do Departamento de Assuntos Públicos da sede da Igreja no Brasil. Para garantir um lugarzinho para entes queridos, é possível batizar até mesmo quem já morreu. Essa prática incentivou a criação de um Centro de Estudos da Família, que mapeia a árvore genealógica de famílias do mundo todo. Cerca de 200 milhões de pessoas mortas já foram batizadas, incluindo Buda, todos os papas, Shakespeare, Einstein e até Elvis Presley. É bom lembrar que isso não garante que nenhum deles seja um mórmon. “Quando chegar a hora do julgamento, eles vão decidir se desejam fazer parte da Igreja, mas pelo menos lhes damos a oportunidade de escolher”, completa.

O batismo também é uma forma de manutenção de uma das instituições mais importantes para os mórmons: a família. Para eles, as famílias vivem juntas pela eternidade. A importância da família é tão grande que os seguidores são incentivados a ter muitos e muitos filhos – depois do casamento, claro. A taxa de nascimentos entre membros é 50% mais alta do que a média nacional americana. Quanto a restrições, até que eles nem são tão rígidos. Só não devem ingerir álcool, drogas e nada que contenha cafeína – nem chá preto, muito menos a americaníssima Coca-Cola, veja que ironia. Os mórmons também trabalham duro, e muito. Seguem direitinho o ditado de que exercer rigorosamente o ofício enobrece. No livro “A Religião Americana”, não traduzido para o português, o autor Harold Bloom, professor da Universidade Yale, conclui que foi justamente esse preceito que fez com que os mórmons se tornassem a comunidade mais viciada em trabalho na história da religiões. Segundo análise publicada pela revista Time, se a Igreja fosse uma corporação, seguramente estaria entre as 500 mais ricas do mundo, maior que empresas como a Nike e a Gap. O patrimônio estimado da Igreja de acordo com a mesma revista americana ficaria por volta de US$ 30 bilhões
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Meninos de camisa branca
O segredo de todo esse sucesso é a doutrina da peregrinação. Ou seja: espalhar missionários seriamente comprometidos por todos os cantos. Assim, a maioria dos jovens mórmons, ao atingir 19 anos, sai para cumprir sua missão. Não é uma obrigação, mas cerca de 60% vão. A sede da Igreja nos EUA recebe a ficha dos interessados.“O bom de estar em missão é que todos da Igreja o acolhem bem, não importa onde esteja”, afirma Eric Portes, mórmon que atualmente cumpre missão em São Paulo. O treinamento que acontece antes da missão é feito em um dos Centros de Treinamento de Missionários, ou CTM. O principal deles fica em Provo, Utah, onde os garotos que já sabem onde irão servir seguem para passar de 3 a 12 semanas. Lá, aprendem a língua do país para onde irão, técnicas de abordagem, temas que devem ensinar e instruções para planejar melhor o tempo. Durante a missão, eles ficam isolados do resto do mundo para poder se concentrar no principal objetivo: falar com as pessoas para que elas conheçam a Igreja, e talvez convertê-las. Durante o tempo todo em que estão servindo, o contato com a família é restrito. O telefone só é usado em duas ocasiões especiais: no Natal e no Dia das Mães. O trabalho é pesado e a folga só acontece uma vez por semana, quando podem lavar a roupa, arrumar a casa e escrever cartas. Namorar, nem pensar. Os mórmons ensinam uma religião, mas seus princípios não são só sobre o paraíso. São também sobre a organização econômica e social que uns devem ter com os outros. No Brasil, essa propagação tem dado resultado porque, ao “contrário da religião católica, que sofreu uma saturação, os mórmons têm espaço para conquistar novos adeptos que se sentem familiarizados e até atraí-dos pelo modo americano de vida”, afirma Gordon. Que os americanos fazem sucesso por aqui, não há dúvida. A novidade é que agora é sem Coca-Cola.


os livros 

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias treina, em Utah (EUA), missionários que irão para todas as partes do mundo. Para chegar lá, esses meninos precisam aprender os mais diversos idiomas – e o método para ensiná-los é um dos mais bem guardados segredos dos mórmons. Quer dizer, nem tanto. Carlos Wizard, um ex-missionário, usou esse método para abrir, em 1987, a primeira filial da escola Wizard, em Campinas (SP). Um dos macetes é a memorização de palavras por meio da repetição. Em cerca de dois meses, dizem, missionários saem dos EUA falando a língua desejada. Por aqui, quem quiser aprender o básico vai ter que se contentar com 6 meses de estudo – no mínim
o.
Quem são os caras

PRESIDENTE - O atual presidente, Gordon Hinckley, assumiu o cargo vitalício em 1995. Hoje com 98 anos, ele é a autoridade máxima da Igreja e é considerado um profeta.

PRIMEIROS PRESIDENTES - Dois homens atuam como conselheiros diretos da autoridade máxima da Igreja. São chamados de Primeiros Presidentes.

DOZE APÓSTOLOS - A Igreja é comandada pelos 12 Apóstolos, escolhidos pelo presidente. O mais velho deles é seu sucessor natural.

QUÓRUM DOS 70 - Autoridades responsáveis em cada região do mundo em que a Igreja atua.


Ttoma lá, dá cá


Veja o que a doutrina mórmon oferece (e a que preço)

Você ganha

• Uma vaga no paraíso (só depende de você).

• A oportunidade de ficar com a sua família durante toda a eternidade.

• Uma cadeira ao lado de Deus para sempre.

• A chance de morar em outra cidade, estado ou país pagando pouco.

Você perde

• Todas as biritas, uma vez que o álcool é vetado.

• Coca-Cola, além de todas as bebidas que tiverem cafeína.

• Sexo antes do casamento (dar amassos também não pode).

• Cigarros (nenhum tipo, nem os de cravo).


Para saber mais

Nosso Legado: Resumo da História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1996.
O Livro de Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1995.
Pela Bandeira do Paraíso: Uma História de Fé e Violência.
Jon Krakauer, Companhia das Letras, 2003

(3) O KaRdEcIsMo 


Missão de Allan Kardec - "A missão dos reformadores está cheia de escolhos e de perigos e a tua é rude, disso te previno, porque é o mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar." - Espírito Verdade (Obras Póstumas)

“Escrevo esta nota no dia 1º de janeiro de 1867, dez anos e meio depois que esta comunicação me foi dada, e verifico que ela se realizou em todos os pontos, porque experimentei todas as vicissitudes que nela me foram anunciadas. Tenho sido alvo do ódio de implacáveis inimigos, da injúria, da calúnia, da inveja e do ciúme; têm sido publicados contra mim infames libelos; as minhas melhores instruções têm sido desnaturadas; tenho sido traído por aqueles em quem depositara confiança, e pago com a ingratidão por aqueles a quem tinha prestado serviços. A Sociedade de Paris tem sido um contínuo foco de intrigas, urdidas por aqueles que se diziam a meu favor, e que, mostrando-se amáveis em minha presença, me detratavam na ausência. Disseram que aqueles que adotavam o meu partido eram assalariados por mim com o dinheiro que eu arrecadava do Espiritismo. Não mais tenho conhecido o repouso; mais de uma vez, sucumbi; sob o excesso do trabalho, tem-se-me alterado a saúde e comprometido a vida. “Entretanto, graças à proteção e à assistência dos bons Espíritos, que sem cessar me têm dado provas manifestas de sua solicitude, sou feliz em reconhecer que não tenho experimentado um único instante de desfalecimento nem de desânimo, e que tenho constantemente prosseguido na minha tarefa com o mesmo ardor, sem me preocupar com a malevolência de que era alvo. Segundo a comunicação do Espírito Verdade, eu devia contar com tudo isso, e tudo se verificou.” - Allan Kardec


Allan Kardec nasceu Hippolyte Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.
Foi membro de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.
Dentre suas inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética (Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831); "Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849).  
Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou principalmente em deduzir-lhe as consequências filosóficas. 
Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.


As suas principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos",( a esquerda) para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861); "O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de 1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições (Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos psicológicos. 
Allan Kardec fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas".Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.Trabalhador infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec, edição IDE)

PERÍODOS ESPÍRITAS - Na Revue Spirite de 1863, pp. 377/379, Allan Kardec tece considerações a respeito dos períodos vividos ou a serem vividos pelo Espiritismo, e os nomeia nessa ordem: o da curiosidade, o filosófico, o da luta, o religioso, o intermediário (que na época própria ganharia nome) e, finalmente, o da renovação social. Eis o que ele escreveu quanto à passagem do 3o. até o 6o. período:

"A luta determinará uma nova fase do Espiritismo e conduzirá ao quarto período, que será o período religioso; depois virá o quinto, período intermediário, consequência natural do precedente, e que receberá mais tarde a sua denominação característica.. O sexto e último período será o de renovação social, que abrirá a era do século vinte." Na colocação dessas fases do movimento Espírita, não deixa dúvida de que o missionário foi altamente inspirado pelo Espírito da Verdade, mas cremos que ele, Kardec, apressou-se por conta própria, em fixar o tempo para cada um dos períodos. Aliás, quando Jesus anunciou a vinda do Consolador, também julgaram que tal acontecimento se daria num tempo bem próximo àquela época, achando alguns que a promessa se cumprira no dia de Pentecostes. No entanto, só no século XIX, ele, o Consolador prometido, desceria até nós, para restabelecer e explicar-nos todas as coisas.

ALLAN KARDEC E O BRASIL - Cremos que 1864 é o ano que pela primeira vez aparece citado na Revue Spirite o nome da então capital brasileira : Rio de Janeiro. Trata-se de um artigo publicado na seção "Crônicas de Paris", no "Jornal do Commercio", do Rio, de 23 de setembro de 1863. Seu autor começa falando dos espetáculos fantasmagóricos que se tornaram populares nos teatros de Paris e, em seguida, passa a tecer comentários em torno do Espiritismo.

Allan Kardec limita-se a mostrar que o autor do artigo não se aprofundou no estudo do Espiritismo, de cuja parte teórica ignora os processos. Elogia-lhe, porém, o comportamento sensato diante dos fatos, para a explicação dos quais não levantara teorias temerárias. "Pelo menos" - escreve Kardec - "ele não julga pelo que não sabe." 
Ao final do seu breve comentário, assim se expressava o mestre (Revue Spirite, julho de 1864, p. 213): 
"Verificamos, com satisfação que a ideia espírita faz progressos sensíveis no Rio de Janeiro, onde ela conta com numerosos representantes, fervorosos e devotados. A pequena brochura "Le Spiritisme à sa plus simple expression", publicada em língua portuguesa, contribuiu, não pouco, para ali espalhar os verdadeiros princípios da Doutrina."
Sob o título - "O Espiritismo no Brasil", o Codificador dá a saber a seus leitores da Revue que o "Diário da Bahia" de 26 e 27 de setembro de 1865 contém dois artigos, que são a tradução, em português dos que foram publicados, havia seis anos, pelo Dr. Amédée Déchambre (1812 - 1885), autor do importante "Dictionnaire des sciences médicales", artigos em que o autor fizera uma exposição semiburlesca. Entre outras coisas, dizia o ilustre médico que o fenômeno das mesas girantes e falantes é falado por Teócrito (poeta grego, 300 -250 a.C), daí concluindo que não sendo novo esse fenômeno não tinha ele nenhum fundo de realidade. "Lamentamos que a erudição do Sr. Déchambre" - comentou Kardec -, "não lhe tenha permitido ir mais longe, porque teria encontrado o fenômeno no antigo Egito e nas Índias." (Pp. 334/335)Os espíritas da Bahia refutaram esses artigos no próprio "Diário da Bahia", no número de 28 de setembro. A carta que antecedeu a refutação, dirigida à redação da folha baiana e assinada por Luiz Olímpio Teles de Menezes, José Álvarez do Amaral e Joaquim Carneiro de Campos, parece fazer supor que o referido jornal só publicara o trabalho do Dr. Déchambre por julgar houvesse nele apreciação exata da Doutrina Espírita.

A refutação consistiu num extrato, bastante extenso, da introdução de "O Livro dos Espíritos", o que fez Kardec dizer: "As citações textuais das obras espíritas são, com efeito, a melhor refutação às desfigurações que certos críticos fazem sofrer a Doutrina." (P.336.)
(Allan Kardec - Pesquisa Bibliográfica e Ensaios de Interpretação - Zêus Vantuil e Francisco Thiesen - FEB)
Passeio Histórico sobre o Espiritismo: Cemitério Père-Lachaise
Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou Allan Kardec, desencarnou aos 64 anos (1869). Foi sepultado no Cemitério de Montmartre, em Paris, e transferido para o Père-Lachaise. Em 1883, desencarna sua esposa, Amélie-Gabrielle Boudet, cujo corpo foi sepultado ao lado do marido.

O Cemitério Père-Lachaise é um ponto turístico muito visitado em Paris. Nele foram sepultados homens famosos, como Oscar Wilde, Jim Morrison, Honoré de Balzac, Eugène Delacroix, Frédéric Chopin, Jean de La Fontaine, Auguste Comte, e, claro, Allan Kardec, cujo túmulo permantemente florido, em virtude das homenagens que recebe dos visitantes, atrái a curiosidade dos que passam, ainda que desconheçam o codificador da Doutrina Espírita.
“O único túmulo sempre com grande variedade de flores — e flores frescas — é o de Kardec e Amélie. Há dois outros túmulos, também muito especiais para os espíritas, que exibem flores constantemente, mas não na quantidade de flores que se vê ali. Você saberá isso daqui a pouco. Enfim, posso dizer que os túmulos constantemente floridos estão ligados ao Espiritismo” (Fonte: Allan Kardec em Paris


 também se encontram os túmulos de dois outros vultos do Espiritismo                                                                                              Gabriel  delanne  e geatan leymarye  foto abaixo a esquerda                           


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